PUBLICIDADE

Mundo

Covid ainda é devastadora nas Américas, diz Opas

28 jul 2021 - 13h05
(atualizado às 15h05)
Compartilhar
Exibir comentários

A Covid-19 continua a infligir um cenário devastador nas Américas, com Argentina, Colômbia, Cuba, Equador e Paraguai entre os países com uma das maiores taxas semanais de mortalidade do mundo, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira.

30/06/2021
REUTERS/Ivan Alvarado
30/06/2021 REUTERS/Ivan Alvarado
Foto: Reuters

Os casos mais que dobraram nos Estados Unidos na última semana, principalmente entre pessoas não vacinadas, disse a diretora da Opas, Carissa Etienne, durante um briefing.

A variante Delta do coronavírus, mais transmissível, já foi detectada em 20 dos 35 países das Américas, disse.

Cuba está com o maior número de mortes e infecções por Covid-19 do que em qualquer outro momento da pandemia no país, afirmou ela, acrescentando que mais de 7.000 menores e 400 mulheres grávidas testaram positivo na última semana.

Ao longo da última semana, houve 1,26 milhão de casos de Covid-19 e quase 29.000 mortes relatadas nas Américas.

Locais críticos de infecção foram relatados em províncias argentinas que fazem fronteira com Bolívia e Chile e na região amazônica da Colômbia.

"A Covid continua a circular, e lugares demais relaxaram as medidas de saúde pública e sociais que se provaram efetivas contra o vírus", disse Etienne.

Até o momento, apenas 16,6% da população da América Latina e do Caribe foi totalmente vacinada contra a Covid-19, e alguns países da região ainda não tiveram acesso às vacinas necessárias para manter sua população segura, afirmou.

"A boa notícia é que as vacinas estão funcionando contra as variantes, incluindo a Delta, na prevenção de doenças graves e mortes. A notícia ruim é que ainda não temos vacinas suficientes para interromper as transmissões comunitárias", afirmou Etienne.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade