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Coreia do Norte comprou US$ 640 milhões em bens de luxo da China em 2017, diz parlamentar sul-coreano

22 out 2018 - 12h51
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A Coreia do Norte importou ao menos 640 milhões de dólares em bens de luxo da China em 2017, desafiando sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) que proíbem este tipo de comércio em razão dos programas nuclear e de mísseis de Pyongyang, disse um parlamentar sul-coreano nesta segunda-feira.

Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, durante entrevista coletiva em Pyongyang 19/08/2018 
Pyeongyang Press Corps/Pool via Reuters
Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, durante entrevista coletiva em Pyongyang 19/08/2018 Pyeongyang Press Corps/Pool via Reuters
Foto: Reuters

Os Estados Unidos pediram a aplicação rígida de sanções como parte de uma campanha de "pressão máxima" que Washington credita por ter levado a empobrecida Coreia do Norte à mesa de negociação.

Mas surgiram sinais de que a campanha vem perdendo fôlego desde que o regime suspendeu os testes nucleares e de mísseis, o líder Kim Jong Un prometeu trabalhar pela desnuclearização em uma cúpula EUA-Coreia do Norte em junho e China e Rússia pediram uma afrouxamento das sanções.

"Kim comprou itens extravagantes da China e outros lugares, como um hidroavião, não somente para sua família, e também instrumentos musicais caros, TVs de alta qualidade, sedãs, bebidas alcoólicas, relógios e peles de presente para as elites que sustentam seu regime", disse Yoon Sang-hyun, parlamentar de oposição, em uma declaração.

"Com a brecha crescente, Kim poderá chegar perto de sua meta de neutralizar as sanções em breve sem abrir mão das armas nucleares".

A China não oferece detalhes sobre suas cifras alfandegárias. Yoon compilou dados com base em uma lista de itens proibidos elaborada por Seul de acordo com uma resolução de 2009 da ONU.

A agência alfandegária de Pequim não respondeu de imediato a um pedido de comentário. A China disse que cumpre rigidamente as sanções internacionais contra a Coreia do Norte.

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