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Congresso americano aprova pacote de estímulo de US$ 1,9 tri

Plano permite uma injeção de dinheiro do governo federal na economia; maioria dos americanos receberá cheques de US$ 1,4 mil (R$ 8 mil)

10 mar 2021 - 16h29
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WASHINGTON - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 10, o pacote de socorro de US$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10,8 trilhões) proposto pelo governo de Joe Biden para oferecer alívio aos americanos que sofrem as consequências econômicas da pandemia de coronavírus. O plano foi aprovado no fim de semana pelo Senado. Promessa de campanha do democrata, o projeto oferece uma nova rodada de pagamentos diretos às famílias e injeta recursos nos Estados, negócios e na distribuição das vacinas contra covid-19.

O plano permite uma injeção de dinheiro do governo federal em vários setores da economia. A maioria dos americanos receberá cheques de US$ 1,4 mil (R$ 8 mil) - a terceira rodada de pagamentos de auxílio, que começaram no governo Trump. Biden prometeu que os cheques chegarão aos americanos ainda neste mês. Ele deve sancionar a lei na sexta-feira. 

Vista do Capitólio, em Washington (EUA) 
08/03/2021
REUTERS/Joshua Roberts
Vista do Capitólio, em Washington (EUA) 08/03/2021 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

O auxílio para desempregados terá um suplemento semanal de US$ 300 até o início de setembro. Estados e municípios, que registraram queda de arrecadação, também serão beneficiados, além de escolas e pequenos negócios. O pacote prevê ainda dinheiro para a distribuição de vacinas e ampliação de testes de covid-19.

O pacote de ajuda havia sido aprovado pelo Senado no fim de semana, quando sofreu alterações. Os senadores limitaram o número de pessoas elegíveis para receber os cheques de US$ 1,4 mil, reduziram o pagamento semanal suplementar ao auxílio desemprego de US$ 400 para US$ 300 e derrubaram a previsão de aumento no salário mínimo por hora, que chegaria a US$ 15. As mudanças foram uma vitória dos democratas de centro, em um esforço da Casa Branca para manter a fidelidade dos senadores do partido.

Os republicanos, que se opõem ao tamanho da ajuda, argumentam que não há espaço fiscal para mais gastos, depois de US$ 4 trilhões de injeção de dinheiro na economia americana, e o pacote é dispensável, sob alegação de que a economia já tem dado sinais de recuperação. Para os republicanos e parte dos analistas conservadores, o pacote pode superaquecer a economia americana.

Estadão
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