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Comitê da Cruz Vermelha registra mais de 600 atos de violência ligados a casos de Covid-19

19 ago 2020 - 16h55
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Mais de 600 ocorrências de violência, assédio ou estigmatização relacionadas a casos de Covid-19 foram registradas pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) durante os primeiros seis meses da pandemia.

Agente com roupa de proteção desinfecta caminhão em ponto de checagem do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Donetsk
25/06/2020
REUTERS/Alexander Ermochenko
Agente com roupa de proteção desinfecta caminhão em ponto de checagem do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Donetsk 25/06/2020 REUTERS/Alexander Ermochenko
Foto: Reuters

Cerca de 611 atos violentos ocorreram entre fevereiro e julho em mais de 40 países, disse o CICV, acrescentando que o número real de incidentes provavelmente é muito maior.

Mais de 20% dos registros foram de agressões físicas, 15% agressões verbais ou ameaças e outros 15% constituíram discriminação baseada no medo.

"Esta crise colocou os profissionais de saúde em risco no momento em que são mais necessários", disse o chefe da iniciativa Cuidados de Saúde em Perigo do CICV, Maciej Polkowski, em um comunicado.

"Estes ataques têm um impacto devastador no acesso e na disponibilização dos cuidados de saúde quando muitos sistemas de saúde estão sobrecarregados", acrescentou Polkowski.

Globalmente, mais de 780 mil pessoas já morreram de Covid-19 e mais de 22 milhões foram infectadas pelo coronavírus que a causa, de acordo com uma contagem da Reuters.

Ataques contra equipes médicas, pacientes e infraestrutura médica foram provocados pelo medo da infecção, pela tristeza causada pelas mortes e pela revolta daqueles que não puderam realizar ritos funerários, entre outras razões, disse o CICV.

Incidentes foram registrados em países como Afeganistão, Filipinas e Colômbia, acrescentou o CICV.

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