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China e Rússia adiam tentativa dos EUA de impor sanções a norte-coreanos na ONU

20 jan 2022 - 18h06
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China e Rússia adiaram nesta quinta-feira uma tentativa dos Estados Unidos de impor sanções na ONU a cinco norte-coreanos, disseram diplomatas, um dia depois de Pyongyang sugerir que pode retomar os testes de armas nucleares e mísseis de longo alcance.

A medida da China e da Rússia ocorreu antes de uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da ONU sobre a Coreia do Norte na quinta-feira --a segunda em duas semanas-- depois que Pyongyang disparou mísseis táticos guiados na segunda-feira.

O teste foi o quarto da Coreia do Norte em 2022, com dois lançamentos anteriores envolvendo "mísseis hipersônicos" capazes de alta velocidade e manobras após a decolagem, e outro teste na sexta-feira passada usando um par de mísseis de curto alcance disparados de vagões de trem.

Os Estados Unidos impuseram na semana passada sanções unilaterais por conta dos lançamentos de mísseis. Colocou na lista negra seis norte-coreanos, um russo e uma empresa russa, acusando-os de adquirir da Rússia e da China bens para os programas.

Em seguida, propôs que cinco desses indivíduos também fossem submetidos a uma proibição de viagem da ONU e congelamento de ativos. O pedido tinha que ser acertado por consenso pelo comitê de sanções da Coreia do Norte, composto por 15 membros do Conselho de Segurança.

A China e a Rússia, no entanto, barraram a proposta dos EUA nesta quinta-feira, o que a coloca no limbo. A China disse aos colegas do conselho que precisava de mais tempo para estudar a proposta de sanções, enquanto a Rússia afirmou que mais evidências eram necessárias para apoiar o pedido dos EUA, disseram diplomatas.

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