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Mundo

Chanceleres de Cuba e Canadá se encontram em Havana para debater crise na Venezuela

16 mai 2019 - 17h38
(atualizado às 17h53)
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A ministra das Relações Exteriores do Canadá se encontrou com o representante do setor no governo cubano em Havana nesta quinta-feira para debater a crise política na Venezuela, aliada de longa data de Cuba, e outros tópicos depois que o governo da ilha comunista se mostrar disposto a ajudar em uma mediação.

Reunião entre a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, e o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, em Havana 
16/05/2019
REUTERS/Alexandre Meneghini/Pool
Reunião entre a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, e o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, em Havana 16/05/2019 REUTERS/Alexandre Meneghini/Pool
Foto: Reuters

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, procurou Cuba 15 dias atrás a pedido do Grupo de Lima, bloco de países em sua maioria latino-americanos que buscam uma resolução pacífica para o impasse venezuelano.

Mais tarde, um diplomata cubano graduado disse em entrevista à Bloomberg que Havana está disposta a ajudar, mas que o presidente Nicolás Maduro teria que estar à mesa.

A oposição venezuelana rejeitou esta possibilidade no passado, acusando Maduro de usar as conversas como uma distração para consolidar seu poder. Além disso, os opositores e os Estados Unidos acusam Cuba de amparar Maduro.

Mas como a crise se aprofundou e um levante contra Maduro fracassou no início do mês, a postura da oposição se suavizou.

"Cuba tem um longo histórico de desempenhar um papel construtivo solucionando conflitos em que tem interesse - em Angola, na América Central, na Colômbia", disse William LeoGrande, professor de governo na Universidade Americana.

"Cuba não abandonará seu aliado e não concordará com nenhuma solução à qual o governo Maduro se oponha, mas pode incentivar Maduro a ser mais flexível na mesa de negociação", acrescentou.

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