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Casos de dengue aumentam nas Américas em possível pior surto da história, diz Opas

28 mar 2024 - 13h12
(atualizado às 13h36)
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Os casos de dengue nas Américas aumentaram de forma acentuada nos primeiros três meses deste ano, chegando a um número três vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, informou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quinta-feira.

Mosquitos Aedes aegypti modificados geneticamente, parte do projeto "Aedes do Bem", cujo objetivo é reduzir o número de mosquitos transmissores da dengue, em Campinas (SP)
23/02/2024
REUTERS/Carla Carniel
Mosquitos Aedes aegypti modificados geneticamente, parte do projeto "Aedes do Bem", cujo objetivo é reduzir o número de mosquitos transmissores da dengue, em Campinas (SP) 23/02/2024 REUTERS/Carla Carniel
Foto: Reuters

Brasil, Argentina e Paraguai são os países mais afetados pela dengue, no que as autoridades da Opas descreveram em uma coletiva de imprensa como provavelmente a pior temporada até agora observada nas Américas para a doença transmitida por mosquitos.

A Opas, que faz parte da Organização das Nações Unidas (ONU), confirmou cerca de 3,5 milhões de casos de dengue e mais de 1.000 mortes neste ano até março nas Américas, que se estendem do Canadá até o extremo sul do Chile e incluem o Caribe.

Cerca de 4 bilhões de pessoas, ou aproximadamente metade da população mundial, vivem em áreas com risco de contrair dengue, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Os sintomas da dengue incluem febre, dores de cabeça, vômitos, erupções cutâneas, além de dores musculares e nas articulações. Em alguns casos, pode causar uma febre hemorrágica mais grave, resultando em sangramento que pode levar à morte.

A maioria dos casos de dengue é observada entre fevereiro e maio, os meses do final do verão e início do outono no Hemisfério Sul.

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