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Casos de coronavírus no mundo superam 1 milhão, diz Universidade Johns Hopkins

2 abr 2020 - 17h29
(atualizado às 17h35)
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O número de casos do novo coronavírus no mundo chegou a 1 milhão nesta quinta-feira, à medida que a pandemia explode nos Estados Unidos e que o número de mortos continua a subir na Itália e na Espanha, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins.

Médicos levam um paciente com suspeita de doença de coronavírus (Covid-19) para um hospital em Bialystok, Polônia. 01/04/2020. Agnieszka Sadowska/Agencja Gazeta via REUTERS.
Médicos levam um paciente com suspeita de doença de coronavírus (Covid-19) para um hospital em Bialystok, Polônia. 01/04/2020. Agnieszka Sadowska/Agencja Gazeta via REUTERS.
Foto: Reuters

O vírus matou mais de 51 mil pessoas no mundo, com o maior número de mortes na Itália, seguida pela Espanha e pelos EUA, segundo o levantamento.

Os primeiros 100 mil casos foram relatados em cerca de 55 dias e os primeiros 500 mil, em 76 dias. Os casos dobraram para 1 milhão nos últimos oito dias.

O total de casos relatados nesta quinta cresceu 10% em relação ao dia anterior, sendo a primeira vez que a taxa alcançou os dois dígitos desde que o vírus propagou-se fora da China.

Existem 117 países e territórios que relataram mais de 100 casos, 50 com surtos de mais de 1 mil, e sete tendo relatado 50 mil ou mais casos de Covid-19, principalmente na Europa.

Agora, a taxa global de letalidade está acima de 5% em relação a todos os casos confirmados, com países incluindo o Reino Unido, EUA e Espanha relatando um aumento nas mortes ao longo dos últimos dias.

Cerca de 22% do total de casos foram relatados pelos EUA, enquanto Itália e Espanha registraram, cada um, 11% dos casos globais. A China, país no qual o vírus surgiu em dezembro, registrou 8% do total de casos em todo o mundo, uma vez que o epicentro da pandemia mudou-se para a Europa e para os EUA.

Junta, a Europa é responsável por mais da metade dos casos e mais de 70% das mortes relacionadas ao vírus, já que os países do sul da Europa, que tem parcela maior da população com idade avançada, têm sido particularmente atingidos com força.

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