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Capa da revista Time, Trump diz que parou Netanyahu e derrubou o Irã

Presidente dos EUA afirmou que convenceu primeiro-ministro israelense a concordar com cessar-fogo

23 out 2025 - 13h54
(atualizado às 14h24)
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Resumo
Donald Trump afirmou ter desempenhado papel crucial no cessar-fogo entre Israel e Gaza, convencendo Netanyahu a aceitar um acordo e enfraquecendo o Irã por meio de ofensiva militar, resultando em maior estabilidade no Oriente Médio.
Segundo o presidente americano, o ataque dos EUA contra o Irã foi decisivo para as negociações do acordo de paz
Segundo o presidente americano, o ataque dos EUA contra o Irã foi decisivo para as negociações do acordo de paz
Foto: Reprodução: Time

O presidente dos EUA, Donald Trump, está na capa da mais recente edição da revista Time. Ele detalhou como foi sua participação no cessar-fogo da guerra entre Israel e Gaza. Na entrevista, o americano contou que convenceu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a aceitar o acordo de paz em meio à ofensiva dos Estados Unidos contra o Irã.

O americano contou que ligou para o israelense em 4 de outubro e eles discutiram o rumo do conflito. A conversa foi acalorada e cheia de palavrões, consta na reportagem, e Trump insistiu que as agressões deveriam cessar. “Bibi, você não pode lutar contra o mundo. Você pode lutar batalhas individuais, mas o mundo está contra você”, disse Trump a Netanyahu.

Segundo Trump, sua intervenção foi decisiva para conter o conflito, que, de outra forma, poderia se prolongar por anos. “Eu o parei [Netanyahu]. Porque ele teria continuado. Poderia ter continuado por anos. E eu o parei, e todos se uniram quando eu parei, foi incrível”, declarou.

Trump afirmou que a pressão exercida sobre o premiê israelense levou à assinatura de um acordo em duas fases, prevendo cessar-fogo, libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos e o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Segundo ele, o entendimento representou um marco para a estabilidade regional.

O presidente norte-americano também disse que a ofensiva militar contra o Irã teve papel decisivo na viabilização do cessar-fogo e na aproximação entre países árabes e Israel. “Fomos à guerra com eles e tivemos todo o sucesso. Quando entrei e destruí o potencial e a capacidade nuclear deles, foram seriamente destruídos. Sem isso, não teria sido possível. Os países árabes não teriam feito isso”, afirmou.

Para Trump, o ataque ao Irã foi o ponto de virada que permitiu a união do Oriente Médio em torno da paz. Ele afirmou que, ao eliminar o que chamou de “ameaça nuclear iraniana”, a região passou a operar em uma nova base de estabilidade. “Isso é paz no Oriente Médio. Isso está além de Gaza”, declarou.

O republicano classificou o Irã como um “bully” e disse que, ao destruir suas instalações nucleares, os Estados Unidos removeram o principal obstáculo à paz regional. “Se o Irã ainda fosse poderoso e um valentão, teria sido impossível fechar um acordo como este, porque haveria essa ameaça iminente sobre a região. Agora, não é mais uma ameaça”, disse.

Trump descreveu a operação militar como “impecável” e afirmou que o Irã foi severamente enfraquecido. “Eles [os países do Oriente Médio] não tinham mais aquela ameaça nuclear. Estavam em uma base convencional, severamente enfraquecidos, e tínhamos um Oriente Médio diferente porque não tínhamos mais um valentão”, declarou.

Ao final, o presidente destacou que nenhum de seus antecessores teve coragem de atacar o Irã. “Agora que o valentão não é mais o valentão, eles tentam agir dessa forma, mas ninguém mais está preocupado. Eles estão lutando por suas vidas. E, além disso, temos sanções contra eles”, afirmou Trump.

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Fonte: Portal Terra
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