Braço de desenvolvimento da ONU planeja ajuda de US$1,3 bi para Síria, diz autoridade
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento espera entregar US$1,3 bilhão em três anos para apoiar a Síria, inclusive por meio da reconstrução da infraestrutura e do apoio a start-ups digitais, disse o secretário-geral assistente do programa à Reuters.
Abdallah Dardari disse à Reuters em Damasco que investir na Síria -- duramente atingida por 14 anos de conflito que terminou quando o ex-líder Bashar al-Assad foi deposto por uma ofensiva rebelde em dezembro e fugiu do país -- era visto como um "bem público global".
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"Nosso plano total para a Síria em três anos é de US$1,3 bilhão. Não se trata apenas de um número, mas de uma estratégia abrangente que cobre todos os aspectos de apoio", disse Dardari.
Ele disse que a ajuda poderia incluir a introdução da inteligência artificial, a criação de programas de proteção social e a reconstrução da infraestrutura.
Ele disse ainda que seria crucial mobilizar fundos de diferentes fontes, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, bem como outros países da região, como a Arábia Saudita e a Turquia.
Uma mesa redonda sobre a Síria, organizada pelo ministro das finanças saudita e pelo Banco Mundial, deverá ser realizada paralelamente às reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial em Washington, D.C., na próxima semana, disseram fontes à Reuters.
"Isso dá um sinal para o resto do mundo e para o povo da Síria de que essas grandes instituições financeiras estão prontas para apoiar", disse Dardari.
A Reuters noticiou na semana passada que a Arábia Saudita planeja pagar cerca de US$15 milhões em dívidas da Síria com o Banco Mundial, abrindo caminho para milhões de dólares em possíveis doações para reconstrução e outros apoios econômicos à Síria. Fontes disseram à Reuters que os sauditas fizeram os pagamentos.
Dardari disse à Reuters que o pagamento permitiria que o Banco Mundial apoiasse a Síria por meio de sua Associação Internacional de Desenvolvimento, que fornece recursos para países de baixa renda.
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