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Berlusconi diz que chefe do Parlamento Europeu será premiê em caso de vitória da centro-direita na Itália

27 fev 2018 - 10h23
(atualizado às 11h32)
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O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, deixou claro nesta terça-feira que irá propor Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, como premiê se seu bloco de centro-direita vencer a eleição de 4 de março na Itália.

Ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi cumprimenta presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, em Estrasburgo, na França 01/07/2017 REUTERS/Arnd Wiegmann
Ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi cumprimenta presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, em Estrasburgo, na França 01/07/2017 REUTERS/Arnd Wiegmann
Foto: Reuters

Mas, falando à rádio estatal Rai, Berlusconi disse que Tajani ainda não havia lhe dado permissão para anunciar sua decisão.

"Por causa do papel muito importante que ele ocupa, ele me pediu para apresentar seu nome somente quando me der um sinal", afirmou Berlusconi, mesmo assim não deixando dúvida de que seu ex-porta-voz receberá a indicação.

"Todos entendem que ele seria um candidato excelente porque a Itália não conta mais para nada na Europa ou no mundo. Ele contaria muito, porque é o presidente da instituição europeia que é eleita diretamente por cidadãos europeus".

Tajani, que visitou a Itália diversas vezes nas últimas semanas para fazer campanha para a aliança de centro-direita, não comentou de imediato.

Berlusconi, que comanda o partido Força Itália, foi premiê quatro vezes, mas atualmente está impedido de ocupar cargos públicos devido a uma condenação de 2013 por evasão fiscal.

Sua aliança de centro-direita e extrema-direita, que inclui a legenda anti-imigração Liga Norte, concordou que, se obtiver uma maioria absoluta no domingo, o partido que receber mais votos poderá escolher o próximo primeiro-ministro, mas o nome precisa ser aprovado pelo chefe de Estado, Sergio Mattarella.

Antes da entrada em vigor de uma proibição de pesquisas de voto no dia 16 de fevereiro, sondagens indicavam que a centro-direita conquistará a maioria dos assentos, mas não uma maioria absoluta, e que a Força Itália manterá uma vantagem considerável sobre a Liga Norte.

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