Ataque em massa com drones e mísseis russos mata 15 e fere pelo menos 48 em Kiev
Ofensiva é o primeiro grande ataque a atingir a capital desde que Trump se encontrou com Putin para discutir o fim da guerra na Ucrânia
Ataque russo com drones e mísseis em Kiev matou 15, incluindo três crianças, feriu 48 e marcou a primeira grande ofensiva desde a reunião entre Trump e Putin para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
Um ataque em massa com drones e mísseis russos na capital da Ucrânia, matou 15 pessoas e feriu pelo menos 48 na manhã desta quinta-feira, 28, disseram autoridades locais.
Foi o primeiro grande ataque combinado russo contra Kiev em semanas, enquanto os esforços de paz liderados pelos EUA para encerrar a guerra de três anos buscam ganhar força.
Entre os mortos estavam três crianças, informou o Ministro do Interior, Ihor Klymenko, citando informações preliminares. A expectativa é de que os números aumentem. Equipes de resgate atuam no local para resgatar pessoas presas sob os escombros.
"A Rússia escolhe a balística em vez da mesa de negociações", disse o presidente ucraniano Volodmir Zelenski em uma publicação no X após o ataque. "Esperamos uma resposta de todos no mundo que pediram paz, mas agora se calam com mais frequência do que assumem posições baseadas em princípios', disse.
Segundo Tymur Tkachenko, chefe da administração municipal de Kiev, a Rússia lançou drones de distração, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos. Pelo menos 20 locais em sete distritos da capital foram afetados. Quase 100 prédios foram danificados, incluindo um shopping no centro da cidade, além de milhares de janelas que foram estilhaçadas, informou.
A operadora ferroviária nacional da Ucrânia, Ukrzaliznytsia, relatou danos à sua infraestrutura nas regiões de Vinnytsia e Kiev, causando atrasos e exigindo que os trens usem rotas alternativas.
A ofensiva de quinta-feira é o primeiro grande ataque combinado de drones e mísseis russos a atingir Kiev desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, no início deste mês para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
Emboraum esforço diplomático para acabar com o conflito parecesse ganhar força logo após a reunião, poucos detalhes surgiram sobre os próximos passos. /AP