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Ásia

Japão dará mais US$ 50 bi para regiões atingidas por tsunami

Governo japonês decidiu antecipar esta ajudas adicionais às vésperas do quarto aniversário do terremoto e do tsunami

8 mar 2015 - 01h56
(atualizado às 08h09)
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<p>Terremoto de magnitude 9 destruiu v&aacute;rias &aacute;reas do Jap&atilde;o, em mar&ccedil;o de 2011</p>
Terremoto de magnitude 9 destruiu várias áreas do Japão, em março de 2011
Foto: AFP

O governo japonês destinará 6 quatrilhões de ienes (US$ 50 bilhões) adicionais para a reconstrução das regiões do nordeste mais castigadas pelo terremoto e o tsunami de 2011, informou neste domingo a agência de notícias "Kyodo".

Esta verba suplementar será entregue às áreas afetadas entre 2016 e 2021, e elevará a um total de 30 quatrilhões de ienes (US$ 250 bilhões) o valor investido pelo Estado japonês para atenuar os efeitos da catástrofe natural.

O governo japonês decidiu antecipar esta ajudas adicionais às vésperas do quarto aniversário do terremoto e do tsunami, 11 de março, que bateram com mais força nas prefeituras japonesas de Fukushima, Miyagi e Iwate.

A maior parte dos fundos irá para projetos de preparação diante de desastres e para a construção de novas casas para as pessoas que perderam seus lares nestas três regiões. Quase 82 mil desalojados continuam a viver em alojamentos temporários nestas regiões, segundo os últimos dados facilitados pelo governo, de janeiro.

O Executivo japonês prevê completar os trabalhos de reconstrução em 2021, uma década após o desastre, exceto na Prefeitura de Fukushima, onde será necessário mais tempo para deixar para trás os efeitos do acidente nuclear provocado pelo terremoto e pelo tsunami.

No entanto, as autoridades regionais reivindicaram várias vezes que Tóquio mantenha seu apoio financeiro durante mais tempo e destacaram a necessidade de recursos adicionais.

O governo prevê aprovar definitivamente em junho o novo pacote de ajudas, que será financiado com fundos oriundos de impostos, cortes da despesa em várias áreas e vendas de ativos, disseram fontes governamentais à agência de notícias "Kyodo".

EFE   
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