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Após Senado, Câmara dos EUA aprova aumento do teto da dívida

Medida vai evitar default do governo em 18 de outubro

13 out 2021 - 08h25
(atualizado às 08h34)
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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira (12), cinco dias após o Senado, um projeto para aumentar temporariamente o teto da dívida pública do governo e evitar um default.

A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, do Partido Democrata
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, do Partido Democrata
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O texto recebeu os votos favoráveis de 219 congressistas democratas, enquanto 206 republicanos votaram contra, embora a medida seja fruto de um acordo bipartidário no Senado. Falta agora apenas a sanção do presidente Joe Biden para sacramentar o aumento do teto da dívida.

O acordo acrescenta US$ 480 bilhões ao limite de endividamento do governo americano, que hoje é de pouco mais de US$ 28 trilhões, em meio à ameaça de o Tesouro ficar sem dinheiro em 18 de outubro.

Assim como outros países, os EUA gastam mais do que arrecadam e precisam pegar dinheiro emprestado por meio da emissão de títulos públicos, ativos que são considerados alguns dos investimentos mais seguros do mundo, mas o teto da dívida é definido pelo Congresso.

A solução, no entanto, é válida apenas até 3 de dezembro, quando também termina o prazo do atual orçamento do governo. Se o Congresso não aprovar um novo financiamento até lá, os EUA podem entrar em "shutdown", ou seja, a paralisação de atividades federais por falta de verba.

Já o default é o não pagamento da remuneração sobre títulos de dívida pública.   

Ansa - Brasil   
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