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Andrea Matarazzo será candidato ao Senado da Itália com socialistas

8 ago 2022 - 14h09
(atualizado às 14h20)
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O ex-ministro e ex-embaixador Andrea Matarazzo será candidato a senador na Itália nas eleições antecipadas de 25 de setembro.

Andrea Matarazzo com o senador Fabio Porta (PD) e o deputado Fausto Longo (PSI)
Andrea Matarazzo com o senador Fabio Porta (PD) e o deputado Fausto Longo (PSI)
Foto: Divulgação / Ansa - Brasil

Com dupla cidadania, o político de 65 anos vai disputar a única vaga no Senado da República destinada à circunscrição da América do Sul.

Matarazzo será candidato pelo Partido Socialista Italiano (PSI), em uma coligação com o Partido Democrático (PD), principal força de centro-esquerda no país europeu.

"O PSI escolheu Andrea Matarazzo por sua reconhecida competência e experiência política e institucional", afirmou à ANSA o deputado ítalo-brasileiro Fausto Longo, que não disputará a reeleição.

Matarazzo já havia tentado se candidatar ao Parlamento da Itália nas eleições de 2018, porém acabou impedido por uma norma que proíbe a candidatura de cidadãos residentes no exterior que tenham ocupado cargos públicos no país de residência nos cinco anos anteriores - ele foi vereador em São Paulo até janeiro de 2017.

Com passagens por PSDB e PSD, Matarazzo também já foi ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, embaixador do Brasil em Roma, secretário estadual de Energia e de Cultura em São Paulo e secretário municipal de Serviços e de Subprefeituras na capital paulista.

Em 2020, se candidatou a prefeito de São Paulo e ficou em oitavo lugar, com 1,55% dos votos.

Até 2018, as eleições parlamentares italianas destinavam quatro vagas na Câmara e duas no Senado para a América do Sul, mas uma reforma aprovada em 2020 reduziu esses números pela metade.

Desde que a Itália elege representantes no exterior, em 2006, o candidato mais votado para o Senado entre os países sul-americanos sempre foi ligado à comunidade ítalo-argentina.

Isso se explica pelo fato de o colégio eleitoral na Argentina ser quase o dobro do Brasil: cerca de 770 mil eleitores na primeira contra aproximadamente 430 mil no segundo. Em teoria, no entanto, os candidatos são eleitos para representar as comunidades italianas em toda a América do Sul.

Ansa - Brasil   
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