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Mundo

Presidente mexicano quer organizar migração aos EUA

López Obrador vem se recusando a ser arrastado a uma guerra verbal com Trump por causa da fronteira.

1 abr 2019 - 16h41
(atualizado às 16h59)
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O México ajudará a regular o fluxo de imigrantes centro-americanos que passam por seu território rumo aos Estados Unidos, mas as causas centrais do fenômeno precisam ser enfrentadas, disse o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, nesta segunda-feira.

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, durante reunião no Palácio Nacional, na Cidade do México
17/12/2018
REUTERS/Edgard Garrido
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, durante reunião no Palácio Nacional, na Cidade do México 17/12/2018 REUTERS/Edgard Garrido
Foto: Reuters

Falando depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter ameaçado na sexta-feira fechar a fronteira sul se o México não contiver a imigração ilegal imediatamente, López Obrador disse que não terá um confronto com os EUA.

"Prefiro amor e paz", disse López Obrador aos repórteres em sua coletiva de imprensa matinal de rotina.

O líder de esquerda vem se recusando a ser arrastado a uma guerra verbal com Trump por causa da fronteira.

A maioria das pessoas pegas na fronteira tentando entrar nos EUA ilegalmente sai de três países violentos e empobrecidos: Honduras, Guatemala e El Salvador.

López Obrador tentou persuadir Trump a tratar do problema fomentando o desenvolvimento econômico na América Central, mas no sábado o Departamento de Estado dos EUA disse que está suspendendo a ajuda a Honduras, Guatemala e El Salvador.

O México começou a emitir vistos humanitários temporários a alguns membros de uma caravana de imigrantes no sul de seu território, dando prioridade a crianças e idosos, informou o Instituto Nacional de Migração nesta segunda-feira, dizendo que providenciará o transporte de volta para países centro-americanos, Cuba e Haiti para os que o quiserem.

No início deste ano, o México concedeu vistos humanitários liberalmente, mas suspendeu o programa após uma onda de pedidos. O instituto disse que a partir do próximo mês planeja incentivar as pessoas a pedir vistos em seus países de origem.

Não ficou claro de imediato se o governo está limitando o número de vistos que emite.

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