PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

América Latina

Prefeitura de Montevidéu apoia marcha da “maconha regulada”

Evento acontece um dia após a regulamentação da lei que estatiza a venda da erva no Uruguai

3 mai 2014 - 21h49
(atualizado às 21h55)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Homem fuma um cigarro de maconha em um parque onde pessoas se reuniram durante a Primeira Marcha Mundial pela Maconha Regulada, em Montevidéu, neste 3 de maio</p>
Homem fuma um cigarro de maconha em um parque onde pessoas se reuniram durante a Primeira Marcha Mundial pela Maconha Regulada, em Montevidéu, neste 3 de maio
Foto: AP

Neste sábado, dia seguinte à regulamentação da lei que estatiza a produção e a venda da maconha no Uruguai, a Prefeitura de Montevidéu, ao lado do Movimento pela Liberação da Cannabis, participa da realização da Primeira Marcha Mundial pela Maconha Regulada.

Uma espécie de manifestação misturada com festa pública, o evento é "algo que se faz todos os anos e no mundo inteiro, mas, no nosso caso, é a primeira manifestação depois da regulação da maconha. Então nós estamos celebrando para mostrar nosso apoio à liberação da maconha no resto do mundo", explica Federico Marín, porta-voz do Movimento pela Liberação da Cannabis.

Por parte da Prefeitura, o evento, com início marcado para as 16h e apresentação de bandas locais de rap e reggae, conta com o apoio da Secretaria da Juventude. Para o secretário, Rodrigo Arcamone, a participação governamental “tem a ver com as políticas públicas desenvolvidas pela Prefeitura e que estão vinculadas com a juventude”.

“Não apoiamos o consumo de drogas, mas o jovem que decida fazê-lo que saiba como consumir de um modo que diminua os danos pessoais e coletivos que possa causar”, diz ao Terra. “Essa é uma das tantas atividades culturais que apoiamos e onde está o aspecto da conscientização e da informação.”

“A maconha que se fumava aqui no Uruguai vinha em boa parte do Paraguai e sabemos que esse dinheiro não fica na mão de nenhum camponês, fica todo com o tráfico de drogas”, afirma Marín, ao justificar seu apoio à descriminalização não só do consumo como da produção e da venda da droga.

Foto: Reprodução

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade