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América Latina

Macri destaca "liderança" de Obama e pede reforço bilateral

23 mar 2016 - 14h42
(atualizado às 14h52)
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Obama promete trabalhar com Macri na "histórica transição" em que vive a Argentina
Obama promete trabalhar com Macri na "histórica transição" em que vive a Argentina
Foto: EFE

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, destacou nesta terça-feira a "liderança inspiradora" de Barack Obama após a chegada do presidente dos Estados Unidos ao país sul-americano e a reunião que ambos tiveram na Casa Rosada.

"O senhor emergiu propondo grandes mudanças e mostrou que era possível", disse Macri na entrevista coletiva que ambos concederam no Salão Branco da sede do governo argentino.

Como parte da delegação americana que foi a Buenos Aires estavam a secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson, e a assessora de segurança nacional de Obama, Susan Rice, enquanto pelo lado argentino participaram o chefe de Gabinete argentino, Marcos Peña, e a chanceler Susana Malcorra, entre outros.

"Em nossos países compartilhamos valores profundos: o respeito aos direitos humanos, às liberdades individuais, à democracia, à justiça e à paz", declarou Macri.

Barack Obama, presidente dos EUA, e Mauricio Macri, presidente da Argentina
Barack Obama, presidente dos EUA, e Mauricio Macri, presidente da Argentina
Foto: EFE

Para o chefe de Estado argentino, a visita de Obama é interpretada como "um gesto de afeto, de amizade, em um momento no qual a Argentina empreende um novo horizonte, uma nova mudança".

Além disso, ele disse que considera que a Argentina tem "muito para oferecer" e pediu o aprofundamento do comércio e dos investimentos de empresas americanas em seu país.

Já Obama destacou a aproximação construtiva do governo argentino para solucionar o conflito com os credores que reivindicam ao país sul-americano o recebimento de bônus da dívida argentina que estão em moratória desde 2001.

Para Obama, o diálogo com os detentores de bônus "abre a possibilidade de uma resolução", um tema que permitiria à Argentina "estabilizar" sua relação com os mercados financeiros internacionais.

EFE   
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