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América Latina

Venezuela impede ex-presidentes de visitar opositores presos

Ex-mandatários da Colômbia e da Bolívia não puderam visitar opositores de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, que fazem greve de fome

30 mai 2015 - 22h12
(atualizado em 30/5/2015 às 08h31)
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Leopoldo López divulgou vídeo no seu canal do Youtube, pela prisão, chamando população para protestos
Leopoldo López divulgou vídeo no seu canal do Youtube, pela prisão, chamando população para protestos
Foto: Youtube / Reprodução

O governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, impediu na sexta-feira que os ex-presidentes da Colômbia e Bolívia Andrés Pastrana e Jorge Quiroga, respectivamente, visitassem os opositores presos Leopoldo López e Daniel Ceballos, que declararam greve de fome na prisão.

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Após a decisão, Pastrana disse que "mais uma vez ficou claramente demonstrado que o que há na Venezuela é uma ditadura", e que o mundo precisa "ver essas violações dos direitos humanos que acontecem aqui diariamente".

Os ex-presidentes foram às prisões de 26 de Julio, em Guárico, e Ramo Verde, na região de Caracas, acompanhados por Patricia de Ceballos e Lilian Tintori - esposas dos dois opositores - para verificar o estado de saúde dos detidos após quase uma semana de greve de fome.

Mas um grupo de homens da Guarda Nacional impediu o acesso dos ex-presidentes, dos familiares dos detidos e da imprensa a Ramo Verde, onde López está preso.

Na prisão 26 de Julio - para a qual Ceballos foi transferido na semana passada -, apenas a esposa do opositor teve acesso permitido e por somente 15 minutos.

"Está muito magro. Deve ter perdido 6, ou 7 quilos, em condições de reclusão desumanas", revelou Patricia de Ceballos sobre o marido.

O ex-presidente Jorge Quiroga fez uma "recomendação" a Maduro: "você terá de ir à cúpula (em junho) com a União Europeia, ao lado de irmãos da América Latina, e fará isso com presos em greve de fome, cujas vidas correm perigo, com eleições sem data, com a imprensa calada, para passar uma vergonha internacional".

Quiroga convidou as presidentes Dilma Roussef, Cristina Fernández (Argentina) e Michelle Bachelet (Chile) para se manifestarem sobre a situação dos opositores presos na Venezuela.

López e Ceballos estão presos desde o primeiro trimestre de 2014 - quando foram deflagrados os protestos da oposição que terminaram com 43 mortos e centenas de feridos - sob a acusação de conspirarem contra o governo.

Mulheres de políticos venezuelanos presos estão no Brasil:
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