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América Latina

Cristina Kirchner é denunciada por "abuso de autoridade"

De acordo com denúncia da oposição, presidente teria cometido delitos na gestão da hoteleira Hotesur, de que é acionista

21 nov 2014 - 13h53
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Presidente argentina, Cristina Kirchner, durante cerimônia na Casa Rosa, em Buenos Aires. 30/09/2014.
Presidente argentina, Cristina Kirchner, durante cerimônia na Casa Rosa, em Buenos Aires. 30/09/2014.
Foto: Marcos Brindicci / Reuters

Um juiz argentino ordenou nesta quinta-feira uma investigação sobre a empresa Hotesur, que administra o hotel Alto Calafate, após uma denúncia contra a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, por abuso de autoridade e irregularidades na gestão da sociedade hoteleira.

A pedido do juiz Claudio Bonadio, a sede da Hotesur no centro de Buenos Aires foi alvo de uma averiguação por parte das autoridades. Além disso, informação sobre a empresa foi requerida ao Fisco argentino.

Através de um comunicado, a Administração Federal de Receita Pública informou que "está fazendo a entrega de toda a informação requerida" pelo juizado de Bonadío.

A denúncia, feita pela deputada opositora Margarita Stolbizer, pede que a Justiça investigue se Cristina e outros membros do governo, como o ministro da Justiça, Julio Alak, cometeram delitos de violação dos deveres de funcionário público e abuso de autoridade na gestão da empresa Hotesur, da qual a presidente é acionista.

El Hotel Alto Calafate cuya compra concretó en noviembre de 2008 el ex presidente Nestor Kirchner.
El Hotel Alto Calafate cuya compra concretó en noviembre de 2008 el ex presidente Nestor Kirchner.
Foto: NA: hotelaltocalafate.com.ar

Na denúncia, Stolbizer alegou que o Hotel Alto Calafate, controlado pela Hotesur, poderia ser um alojamento "fantasma" usado então por Cristina e seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, para fazer negócios irregulares junto com o empresário Lázaro Baez, investigado pela Justiça.

Além disso, a querelante afirmou que a declaração juramentada realizada pela presidente sobre seu patrimônio não menciona a porcentagem da sociedade que lhe pertence, embora sua participação esteja avaliada em 9,4 milhões de pesos (cerca de R$ 2,5 milhões).

Stolbizer ressaltou que Cristina reconhece também uma dívida com a sociedade "sem que se esclareçam conceitos ou razões de dito endividamento".

A deputada opositora acrescentou que a companhia deve ainda a entrega de seus balanços desde 2011 e uma apresentação perante a Inspeção Geral da Justiça (IGJ), encarregada de fiscalizar as sociedades comerciais.

Além disso, apontou que "não se conhecem os ativos, os passivos, a conformação societária atual nem quem integra o diretório na atualidade" já que também não consta a inscrição de suas autoridades.

A deputada lembrou que o estatuto da empresa determina que a cada três anos se renove o diretório, mas a Hotesur "nunca notificou mudanças" depois da morte do ex-presidente Néstor Kirchner.

EFE   
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