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América Latina

Confrontos no México deixam pelo menos 18 mortos

28 set 2014 - 17h19
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Um tiroteio no norte do México deixou onze homens mortos e pelo menos sete outras pessoas, incluindo um político da oposição, foram mortos em atos de violência no sudoeste do país, afirmaram autoridades neste domingo.

Promotores estaduais do Estado de Chihuahua, no norte do país, afirmaram que um tiroteio entre gangues rivais matou 11 suspeitos de pertencerem a grupos de bandidos perto da cidade de Guachochi, no sudoeste de Chihuahua.

O confronto foi um dos mais sangrentos dos últimos meses no norte do México, região disputada por traficantes que buscam controlar rotas de tráfico e onde a violência tinha diminuído desde escaladas recordes em 2010 e 2011.

A polícia encontrou quatro picapes queimadas no local com outro corpos de homens totalmente carbonizados. Cerca de mil cartuchos deflagrados estavam espalhados pela área, disseram os promotores.

Separadamente, uma série de confrontos que começaram na sexta-feira e no sábado, envolvendo estudantes, policiais e homens armados em Iguala, no sudoeste do México, mataram pelo menos seis pessoas e deixaram cerca de 20 feridas, afirmou o governo do Estado de Guerrero.

Alguns deles foram alvos de tiros, mas o governo estadual não informou como todas as vítimas morreram. A mídia local informou que até oito pessoas podem ter sido mortas em Iguala.

Também em Guerrero, Braulio Zaragoza, secretário geral do Partido de Ação Nacional (PAN) foi morto a tiros no resort litorâneo de Acapulco, neste domingo, afirmou o governo local. O motivo do crime não ficou claro.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, assumiu em dezembro de 2012 com a promessa de acabar com a violência das gangues que matou mais de 90 mil pessoas desde 2007. Mas, apesar da taxa de assassinatos ter caído, partes do México seguem atingidas por confrontos sangrentos.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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