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América Latina

Chile iniciará reconstrução após terremoto e incêndio

Governo estuda a possibilidade de construir casas, fornecer subsídios para aluguel e ajuda para aqueles que foram morar com parentes

14 abr 2014 - 13h25
(atualizado às 13h30)
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<p>Presidente do Chile, Michelle Bachelet, chega ao Escrit&oacute;rio Nacional de Emerg&ecirc;ncia (ONEMI), ap&oacute;s o&nbsp;forte terremoto que atingiu o pa&iacute;s na &uacute;ltima semana</p>
Presidente do Chile, Michelle Bachelet, chega ao Escritório Nacional de Emergência (ONEMI), após o forte terremoto que atingiu o país na última semana
Foto: AP

O governo da presidente Michelle Bachelet iniciará simultaneamente a reconstrução do norte do Chile, atingido por um terremoto há duas semanas, e das colinas afetadas por um grande incêndio em Valparaíso, que ainda está ativo.

"Sabemos que é um teste enorme para as famílias afetadas, mas podem estar certos de que estamos disponibilizando todos os recursos para lidar com essa tragédia, para começar a realocação das famílias e a segunda fase de reconstrução", declarou Bachelet nesta segunda-feira.

Para as 8000 vítimas, estuda-se a possibilidade de construir casas, fornecer subsídios para aluguel e ajuda para aqueles que foram morar com parentes.

De acordo com o porta-voz do governo, Alvaro Elizalde, em Valparaíso "foi implantada a maior operação de combate a incêndios que se tem notícia".

Contudo, assegurou que o governo continuará "a trabalhar simultaneamente na ajuda e plano de reconstrução no norte", na região de Tarapaca, atingida por um terremoto de 8,2 de magnitude há duas semanas.

"A situação é bastante complexa. Foram dois desastres em um curto espaço de tempo, um terremoto de grande destruição no norte e este infeliz incêndio em Valparaíso", declarou Elizalde.

Bachelet quer cumprir com as 50 medidas anunciadas para os primeiros 100 dias de seu governo, que incluiu ambiciosas reformas fiscal, educacional e constitucional.

A presidente suspendeu a viagem à Argentina prevista para terça-feira, mas após se reunir com os ministros do comitê de emergência manterá o restante de sua agenda e já anunciou a criação de uma comissão para reformar o sistema de saúde privado.

"O governo mantém a sua agenda, e se tivermos que trabalhar três vezes mais, nós o faremos", disse o porta-voz.

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AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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