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América Latina

Bachelet confirma presença nas primárias presidenciais do Chile

16 mar 2013 - 13h43
(atualizado às 14h03)
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<p>Em 2010, ap&oacute;s deixar a presid&ecirc;ncia, Bachelet foi nomeada pelo secret&aacute;rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, diretora da rec&eacute;m criada ONU Mulheres</p>
Em 2010, após deixar a presidência, Bachelet foi nomeada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, diretora da recém criada ONU Mulheres
Foto: Reuters

A ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, que nesta sexta-feira anunciou seu afastamento da direção da ONU Mulheres e o retorno a seu país, será proclamada candidata às primárias presidenciais da oposição no próximo dia 13 de abril.

O anúncio foi feito neste sábado por Osvaldo Andrade, presidente do Partido Socialista (PS), que confirmou ainda que a ex-mandatária, favorita nas enquetes, chegará ao Chile "antes de 31 de março".

A proclamação às primárias, disse Andrade, será realizada conjuntamente pelo PS e pelo Partido pela Democracia (PPD), integrantes da coalizão de centro-esquerda que a transformou na primeira mulher presidente do Chile (2006-2010).

Em declarações a rádio Cooperativa, Andrade ressaltou que Bachelet "é a esperança de muita gente neste país" e assegurou que a ex-presidente enfrentará "todos os debates que forem necessários" e que a direita governista "está assustada".

"Estão assustados, a direita está aterrorizada com o retorno de Bachelet porque entendem, sabem e constatam, como fazem as pessoas neste país, que ela goza de um prestígio, uma adesão cidadã e de uma conotação na sociedade que é imensa", comentou. "Bachelet se transformou em uma figura mundial e isso orgulha os chilenos", acrescentou.

Nas primárias da oposição, no dia 30 de junho, Bachelet deve enfrentar o democrata cristão Claudio Orrego, o independente Andrés Velasco, que foi seu ministro da Fazenda, e o senador José Antonio Gómez, pré-candidato do Partido Radical Social-Democrata.

Na mesma data devem ocorrer as primárias da direita, entre Laurence Golborne, ex-ministro de Obras Públicas do atual presidente Sebastián Piñera, apoiado pela União Democrata Independente (UDI) e Andrés Allamand, ex-ministro de Defesa e porta-bandeira do Renovação Nacional (RN), partido de Piñera.

EFE   
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