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América Latina

Após corrupção, vice argentino é denunciado por fraude

O ministro do Planejamento Federal e o prefeito de La Costa Juan de Jesús também estão envolvidos no escândalo

14 ago 2014 - 18h37
(atualizado às 18h38)
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<p>Boudou est&aacute; envolvido em&nbsp;irregularidades na&nbsp;licita&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o de&nbsp;casas e escolas no munic&iacute;pio de La Costa, em 2005, quando era&nbsp;secret&aacute;rio da&nbsp;Fazenda e Finan&ccedil;as</p>
Boudou está envolvido em irregularidades na licitação para a construção de casas e escolas no município de La Costa, em 2005, quando era secretário da Fazenda e Finanças
Foto: Victor R. Caivano / AP

O vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, indiciado por corrupção e por falsidade em documentação, foi denunciado nesta quinta-feira por fraude no lançamento de um Plano Federal de Casas.

Os litigantes acusam Boudou de "violação dos deveres de funcionário público" e de "protagonismo no manejo ignóbil de dinheiro federal".

O processo tem a ver com supostas irregularidades na licitação para a construção de 484 casas e duas escolas no município de La Costa, na província de Buenos Aires, quando Boudou era secretário de Fazenda e Finanças, em 2005.

"Nenhuma casa foi integralmente concluída" e outras estão "sem paredes, sem gás, sem eletricidade nem água", detalha a denúncia à qual teve acesso a Agência Efe.

Os litigantes acrescentam que "no ano 2007 tinham abonado à empresa construtora mais de dois terços do total" orçado, apesar de "mais da metade das casas estarem sem terminar".

O processo envolve também o ministro do Planejamento Federal, Julio de Vido, como "executor e controlador do Plano Federal de Casas", e o prefeito de La Costa naquele momento, Juan de Jesús, assim como o atual, seu filho Juan Pablo Jesús.

Estes dois últimos, segundo o texto, teriam "permitido a assinatura de acordos dolosamente lesivos para o patrimônio comunal".

A causa, impulsionada pelo vereador Marcos García, ficou a cargo do juiz Ariel Lijo, que indiciou Boudou no dia 27 de junho por um suposto suborno passivo e negociações incompatíveis com seu cargo na suposta compra irregular da impressora de papel-moeda Ciccone Calcográfica.

Além disso, o magistrado Claudio Bonadio lhe processou em uma causa por suposta falsificação da documentação de um automóvel de sua propriedade, embora Boudou já tenha apelado.

EFE   
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