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África

Presidente do Quênia declara fim do ataque terrorista a shopping em Nairóbi

"Humilhamos e derrotamos os invasores", anunciou Uhuru Kenyatta em discurso à nação; total de mortos em ataque sobe para 72

24 set 2013 - 13h51
(atualizado às 14h39)
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<p>Parentes de Johny Mutinda Musando, 48 anos, choram após identificar o corpo do familiar, morto em Nairóbi</p>
Parentes de Johny Mutinda Musando, 48 anos, choram após identificar o corpo do familiar, morto em Nairóbi
Foto: AP

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, declarou o fim o ataque ao luxuoso shopping Westgate, em Nairóbi, invadido e ocupado desde o meio-dia de sábado por terroristas somális da Al-Shabab. "Humilhamos e derrotamos os invasores", afirmou em pronunciamento em rede de televisão na tarde desta terça.

Kenyatta também informou que, desde sábado, foram contabilizadas as mortes de 61 civis, 6 membros das forças de segurança do Quênia e 5 terroristas, o que eleva para 72 o total de mortos no cerco do Wesgate, embora ainda possa haver mais cortpos dentro do centro comercial. "Como nação, nossa cabeça está sangrando mas não tombada", disse, afirmando que as perdas causadas por esta crise foram "imensas".

Na noite de ontem, o governo queniano já anunciara ter "retomado o controle" do shopping, mas seguiram-se mais várias horas de conflito no centro, onde terroristas ainda mantinham reféns e entravam em conflito com as forças de segurança.

Terror no Quênia
AFP

Conheça a Al-Shabab, grupo que atacou o shopping no Quênia

Até agora, foram confirmadas as mortes de cinco terroristas e a detenção de outros 11. O ataque foi imediatamente reivindicado pelo grupo radical islâmico Al-Shabab, mas até agora não informação sobre suas identidades. Hoje mesmo, o governo somáli pediu ajuda internacional para obter informações sobre os responsáveis pelo ataque no vizinho Quênia, no qual suspeita-se que estaria envolvida Samantha Lewthwaite, viúva de um dos terroristas do atentado de Londres, em 2005.

O Al-Shabab é um grupo terrorista originário e atuante na Somália. O grupo, que recentemnte anunciou união à rede Al-Qaeda, responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, vem perdendo forças e anunciou em 2011 uma retirada estratégica da capital somáli, Mogadíscio.

Com informações das agências internacionais.

Fonte: Terra
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