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África

Nigéria pede assistência aos EUA para combater Boko Haram

O presidente do país, Goodluck Jonathan, disse em entrevista a um jornal americano que os Estados Unidos são amigos e espera apoio dos americanos

14 fev 2015 - 16h18
(atualizado às 18h13)
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<p>"Não estão combatendo o ISIS? Por que é que não vêm para a Nigéria?", disse o presidente nigeriano se referindo ao Estado Islâmico</p>
"Não estão combatendo o ISIS? Por que é que não vêm para a Nigéria?", disse o presidente nigeriano se referindo ao Estado Islâmico
Foto: Getty Images

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, pediu aos Estados Unidos maior assistência no combate aos extremistas do Boko Haram, noticiou o Wall Street Journal.

"Não estão combatendo o ISIS? Por que é que não vêm para a Nigéria?", disse Goodluck Jonathan ao jornal norte-americano, numa entrevista publicada na sexta-feira (13), referindo-se ao Estado Islâmico.

"Eles são nossos amigos. Se a Nigéria tem um problema, então, nós esperamos que os Estados Unidos venham e nos apoiem", afirmou o presidente nigeriano.

Na manhã deste sábado (14), o Exército nigeriano reagiu ao ataque do grupo extremista Boko Haram na Nigéria, em uma tentativa de tomar a cidade de Gombe, capital do estado com o mesmo nome, disseram à agência Efe, vizinhos da localidade. Os fundamentalistas tentaram conquistar a cidade depois de tomarem os municípios de Dadinkow e Lubo, situados aproximadamente a 35 quilômetros da capital do estado.

"Toda a gente foi para casa ou se escondeu. Estamos ouvindo disparos à distância e o ruído dos aviões", contou à agência espanhola um vizinho de Gombe, Abu Hassan. Outros residentes saíram da cidade devido à possibilidade de ser tomada pelos extremistas. 

O Boko Haram já perpetrou outros ataques em Gombe. O último ocorreu há duas semanas, quando o grupo explodiu um veículo no estacionamento de um estádio em que o presidente do país acabava de proferir um discurso eleitoral.

Os islamistas também tentaram em duas ocasiões, em janeiro e fevereiro, tomar a capital do estado de Borno, em Maiduguri, mas o Exército combateu a ofensiva.

Agência Brasil Agência Brasil
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