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Advogados de "El Chapo" enfrentam escolhas difíceis no final do julgamento nos EUA

27 jan 2019 - 15h07
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Com o final do julgamento previsto para esta segunda-feira, os advogados do narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán deram poucas pistas sobre como planejam responder aos três meses de depoimento de mais de 50 testemunhas do governo.

Entre as escolhas difíceis que enfrentam, estão as próprias testemunhas para tentar minar as provas dos promotores, e se Guzmán deveria dar seu depoimento em defesa própria.

Um dos advogados disse na sexta-feira que eles não revelariam os nomes de nenhuma testemunha, a menos que decidam chamá-las.

"Da mesma forma, não vamos divulgar os planos para o testemunho de Joaquín, até que chegue a hora de informar o tribunal", disse o advogado de Guzmán, Eduardo Balarezo, em um comunicado.

Guzmán, de 61 anos, suposto líder do Cartel mexicano de Sinaloa, foi extraditado para os Estados Unidos em 2017. Ele é julgado desde novembro passado por acusações de traficar grandes quantidades de cocaína, heroína e outras drogas ilegais para o país.

Os promotores chamaram dezenas de ex-membros do cartel para testemunhar contra ele.

O principal argumento de defesa, como foi apresentado pelo advogado Jeffrey Lichtman em sua declaração de abertura, é que o verdadeiro líder do Cartel de Sinaloa seria Ismael "El Mayo" Zambada, que teria subornado os governos mexicano e dos EUA para enquadrar Guzmán.

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