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Abbas denuncia 2 anos de genocídio em Gaza em discurso na ONU

Fala foi exibida em vídeo após líder da ANP ter visto negado

25 set 2025 - 11h38
(atualizado às 12h30)
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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, denunciou os dois anos de "genocídio" na Faixa de Gaza durante seu discurso em vídeo na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, exibido nesta quinta-feira (25).

Abbas discursou na 80ª Assembleia Geral da ONU por vídeo após ter visto americano negado
Abbas discursou na 80ª Assembleia Geral da ONU por vídeo após ter visto americano negado
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Há dois anos o povo palestino em Gaza está vivendo um genocídio feito por assassinatos e fome. Uma guerra onde os ocupantes israelenses cometem crimes contra a humanidade", declarou Abbas, que teve seu visto negado pelo governo de Donald Trump para comparecer de modo presencial na cúpula em Nova York.

Segundo o líder da ANP, o conflito de Israel no enclave "será recordado como um dos capítulos mais horríveis dos séculos 20 e 21". Além disso, ele voltou a destacar que os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra o país judeu "não representam o povo palestino".

"O Hamas não terá nenhum papel no governo. Terá que entregar suas armas à Autoridade Palestina como parte da construção de um Estado único, uma lei única e uma força de segurança única. Não queremos um Estado armado", garantiu Abbas, pedindo aos países que "ainda não fizeram" que reconheçam o Estado Palestino, de modo a obter uma "adesão plena à ONU".

Atualmente, cerca de 150 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas reconhecem o Estado Palestino, sendo os mais recentes França, Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal.

"Já reconhecemos a existência de Israel em 1988 e 1993 e continuamos a reconhecer esse direito", lembrou o presidente.

"Hoje, afirmamos claramente que a paz não pode ser alcançada sem justiça, e não pode haver justiça a menos que a Palestina seja libertada. Queremos um Estado moderno e civilizado, livre de violência e extremismo, que invista em pessoas, tecnologia e educação, não em guerras", concluiu Abbas, recebendo muitos aplausos dos presentes em Nova York.

Ansa - Brasil
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