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Manifestantes iranianos pedem greve, e autoridade diz que polícia da moralidade foi fechada

4 dez 2022 - 12h19
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Manifestantes no Irã convocaram no domingo uma greve de três dias nesta semana, intensificando a pressão sobre as autoridades depois que um promotor disse que a polícia moral, cuja detenção de uma jovem desencadeou meses de protestos, havia sido encerrada.

Não houve confirmação do fechamento por parte do Ministério do Interior, encarregado da polícia da moralidade, e a mídia estatal iraniana disse que o promotor público Mohammad Jafar Montazeri não era responsável por supervisionar a força.

As principais autoridades iranianas disseram repetidamente que Teerã não mudaria a política obrigatória do hijab da república islâmica, que exige que as mulheres se vistam modestamente e usem lenços na cabeça, apesar de 11 semanas de protestos contra os rígidos regulamentos islâmicos.

Centenas de pessoas foram mortas nos protestos que eclodiram em setembro após a morte de Mahsa Amini, uma iraniana curda de 22 anos que foi detida pela polícia moral por desrespeitar as regras do hijab.

Os manifestantes que buscam manter o desafio aos governantes clericais do Irã pediram uma greve econômica de três dias e uma manifestação na Praça Azadi (Liberdade) de Teerã na quarta-feira, de acordo com postagens compartilhadas no Twitter por contas não verificadas pela Reuters.

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