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Mãe de vítima agredida com 61 socos se pronuncia: 'Queria que tivesse sido comigo'

Débora Sueli Garcia dos Santos, mãe da vítima que foi agredida pelo namorado com mais de 60 socos em um elevador, se pronuncia

4 ago 2025 - 20h11
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Juliana Garcia dos Santos Soares foi agredida com 61 socos pelo namorado
Juliana Garcia dos Santos Soares foi agredida com 61 socos pelo namorado
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo

Débora Sueli Garcia dos Santos, mãe da vítima que foi agredida pelo namorado com mais de 60 socos em um elevador, quebrou o silêncio e se pronunciou. Juliana Garcia dos Santos Soares foi brutalmente espancada pelo ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral.

Em entrevista à Marie Claire, Débora lamentou o ocorrido e fez um forte desabafo. "Quando vi o vídeo, desabei. Não consigo entender como pode existir um ser daquele. Cada vez que eu fecho o olho, aquela imagem vem", iniciou ela. 

E completou: "Eu já pedi muito a Deus para tirar aquela imagem da minha cabeça. Essa foi a pior exposição, mas foi isso que praticamente salvou a vida dela. Se não tivessem aquelas câmeras, talvez hoje ela não estivesse aqui pra contar o testemunho".

Como soube da notícia?

A mãe de Juliana, que não mora em Natal, foi avisada sobre a agressão ao telefone por uma amiga. "Essa amiga disse que a Juliana, mesmo passando por tudo isso, só queria que eu soubesse quando tudo estivesse resolvido", contou.

"Só percebi a fragilidade dela quando ela estava na sala de recuperação depois da cirurgia, anestesiada, com os curativos no rosto. Realmente é muito chocante. Só pensava em como queria tirar tudo isso da minha filha. Queria que tivesse sido comigo. Quando consegui abraçá-la, meu coração acalmou um pouco. Passei o dia com ela e, finalmente, consegui dormir cinco horas, à base de muito remédio (...). Não vejo ela chorar ou se vitimizar, e isso me deu força. O que ela quer hoje é ajudar outras mulheres para que não passem por isso. Ela vai segurar essa bandeira", declarou.

Débora ressaltou que não sabia que a filha vivia uma relação tóxica e violenta. Ela disse que viu Igor pessoalmente apenas uma vez, em 2024. "Só disse 'Oi, tudo bem?', e acabou. Não fui com a cara dele, mas não sabia do comportamento dele", relembrou.

Mãe da vítima faz alerta

Por fim, a mãe abriu o coração e fez um alerta. "O caso dela não pode ser esquecido. E o que mais fazemos é esquecer, toda semana tem uma tragédia. Então não pode cair um esquecimento por conta das outras mulheres. Isso precisa acabar. Não é possível. Isso precisa acabar. A justiça no Brasil precisa funcionar", cravou. 

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