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Líder de facção é condenado por ordenar assassinato de modelo em Cachoeirinha

Nicolle Brito Castilhos da Silva desapareceu em 2017 e seu corpo nunca foi encontrado; motivação foi desentendimento entre facções

12 jul 2024 - 11h08
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O tribunal do júri de Cachoeirinha condenou um homem apontado como líder de uma facção criminosa a 13 anos e seis meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação do cadáver de Nicolle Brito Castilhos da Silva. A sessão, concluída na madrugada desta quinta-feira (11), resultou na condenação do réu pelo assassinato da modelo, que tinha 20 anos na época do crime, ocorrido em 2017.

Foto: Facebook / Reprodução / Porto Alegre 24 horas

Segundo o Ministério Público, o crime foi motivado por um desentendimento entre duas organizações criminosas. O nome do réu não foi divulgado. Outro homem, apontado como executor da jovem, foi condenado em setembro de 2021.

Conforme a denúncia, Nicolle foi sequestrada, torturada e morta, e seu corpo jamais foi encontrado. As investigações indicam que ela teria sido esquartejada. As autoridades acreditam que a modelo foi morta porque os envolvidos achavam que ela havia delatado o endereço de um integrante da facção, que foi assassinado junto com sua companheira em Gravataí dias antes da suposta delação.

Os promotores de Justiça Thomaz De La Rosa da Rosa e Francisco Saldanha Lauenstein afirmaram que recorrerão da sentença para aumentar a pena e revisar a absolvição de uma ré também denunciada pela morte. Outros investigados ainda serão julgados por possível participação no crime.

Relembre o caso:

  • 2 de junho de 2017: Nicolle Brito Castilho da Silva desaparece de sua casa enquanto seu pai, Sidnei Castilho da Silva, sai para buscar um lanche.
  • Julho e agosto de 2017: Registros de atividades no Facebook de Nicolle levam a polícia a acreditar que ela poderia estar viva.
  • 23 de julho de 2017: Corpo carbonizado de uma mulher é encontrado no bairro Cascata, em Porto Alegre, mas exames de DNA mostram incompatibilidade com o perfil genético do pai de Nicolle.
  • Agosto de 2017: A polícia investiga um possível sequestro e estupro, mas essa hipótese é descartada.
  • Primeiro semestre de investigações: Escutas telefônicas colocam um presidiário de 20 anos e sua namorada de 24 no cenário do crime. Uma ex-estagiária de um fórum é demitida após ser conduzida coercitivamente para prestar depoimento.
  • Dezembro de 2017: Polícia pede prorrogação do inquérito.
  • 1º de maio de 2018: Um homem investigado no caso é executado em Gravataí.
  • 1º de junho de 2018: Polícia Civil finaliza a investigação, indiciando três pessoas pelo homicídio e outras duas por crimes relacionados.
  • 29 de junho de 2018: Ministério Público denuncia três suspeitos pelo crime.
  • 10 de julho de 2018: Justiça aceita a denúncia do Ministério Público.
  • 28 de setembro de 2021: Réu apontado como executor de Nicolle é condenado a 18 anos e seis meses de prisão.
Porto Alegre 24 horas
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