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Kremlin diz que observa com grande preocupação ações dos EUA em relação à Ucrânia

25 jan 2022 - 09h45
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A Rússia anunciou nesta terça-feira que está observando com grande preocupação movimentos após os Estados Unidos colocarem 8.500 tropas em alerta para destacar para a Europa no caso de uma escalada na crise na Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou Washington de abastecer as tensões em relação à Ucrânia, repetindo a linha de argumentação de Moscou de que a crise está sendo provocada por ações dos EUA e da Otan e não pelo acúmulo de dezenas de milhares de tropas russas na fronteira com a Ucrânia.

Países ocidentais acusam a Rússia de planejar um novo ataque à Ucrânia, que foi invadida em 2014. Moscou nega tal plano, mas diz que pode tomar ações militares não especificadas a não ser que suas demandas sejam satisfeitas, entre elas uma promessa de que a Otan não admita o ingresso de Kiev na aliança.

A Otan disse na segunda-feira que está colocando suas forças a postos e reforçando a Europa oriental com mais navios e caças. A Rússia classificou as medidas ocidentais como "histeria".

Peskov disse que o presidente russo, Vladimir Putin, irá conversar nesta semana com seu colega francês, Emmanuel Macron, que planeja conversar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

A Rússia está esperando uma resposta dos EUA por escrito nesta semana sobre a lista de demandas de segurança que apresentou, e algumas delas foram consideradas "sem chance de avançar" pelo governo de Washington.

Peskov disse que o alerta às tropas dos EUA não afeta as negociações, pois a fase atual de conversas já foi concluída.

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