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Preso, chefe do CV paga mais de R$ 24 mil por cirurgia em hospital de elite no Rio, diz jornal

Alexander de Jesus Carlos, conhecido como Choque, recebeu autorização da Justiça para realização do procedimento

14 ago 2025 - 10h37
(atualizado às 11h59)
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Resumo
Alexander de Jesus Carlos, conhecido como Choque e chefe do Comando Vermelho, realizou uma cirurgia em hospital de elite no Rio de Janeiro, custeando mais de R$ 24 mil após revogação da gratuidade pela Justiça devido à sua capacidade de pagamento.
Choque é um dos chefes do Comando Vermelho
Choque é um dos chefes do Comando Vermelho
Foto: Reprodução

Preso, um dos chefes do Comando Vermelho, Alexander de Jesus Carlos, o Choque, passou por um procedimento cirúrgico para tratar uma vesícula, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. O procedimento a priori seria gratuito, mas a Justiça revogou a gratuidade concedida a Choque por entender que ele tinha condições de pagar pela cirurgia. Segundo o jornal O Globo, a colecistectomia por vídeo custa cerca de R$ 20 mil, e o trafiante ainda teve uma despesa extra diária de R$ 4.838,55.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) informou que o custodiado já recebeu alta nesta quarta-feira, 13, e retornou ao presídio federal.

O Hospital Samaritano, em Botafogo, onde Choque passou pela cirurgia, é de alto padrão e oferece uma das melhores estruturas de hotelaria da capital fluminense. De acordo com o site do hospital, todos os quartos da hotelaria contam com poltronas massageadoras, serviço de camareira, enxoval e mobiliário modernos e elegantes, banheiro adaptado, cama para acompanhante, TV, ar-condicionado, iluminação e persianas com controle automatizado, frigobar, cofre, Wi-Fi e amenities diferenciadas de higiene pessoal.

Recepção do Hospital Samaritano de Botafogo
Recepção do Hospital Samaritano de Botafogo
Foto: Divulgação/Hospital Samaritano

A ida de presos para hospitais particulares está prevista em lei, contato que não exista uma alternativa dentro do sistema penal. Ainda segundo apurado por O Globo, Choque foi atendido várias vezes dentro do ambulatório do Presídio Gabriel Ferreira Castilho, além de encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) também em várias ocasiões. O traficante alegava fortes dores no abdômen e ao urinar.  

A defesa informou nos autos de um processo na Vara de Execuções Penais a necessidade da realização da cirurgia em um hospital particular, que foi acolhida pelo juiz com parecer favorável do Ministério Público. O magistrado solicitou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) fosse informada com urgência para aprontar a saída de Choque a fim de realizar os procedimentos necessários na unidade de saúde. 

Ele foi liberado para deixar o presídio em 8 de agosto, data marcada para a cirurgia. A expectativa era de que Choque ficasse apenas um dia internado, segundo indicava um relatório médico anterior. Passados dois dias da liberação do traficante, o juiz notou que não recebeu informações sobre o quadro clínico do chefe do CV e enviou um mandado de busca e apreensão ao diretor do hospital para obter dados sobre o traficante.

Mas segundo a defesa do traficante o que ocasionou a demora na alta foi a descoberta de que a vesícula de Choque estava cheia de pus. Ele precisou passar por um tratamento com antibiótico e um segundo procedimento cirúrgico.

Fonte: Redação Terra
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