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Intoxicação por metanol: Governo faz alerta sobre bebidas adulteradas

Até o momento, 10 casos de intoxicação foram registrados na capital paulista, com ao menos uma morte na Zona Leste; a 2ª morte em investigação ocorreu em São Bernardo do Campo

29 set 2025 - 11h49
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O metanol é amplamente utilizado para a fabricação de produtos químicos e solventes. Quando ingerido, ele é metabolizado no organismo humano, formando compostos tóxicos que podem danificar vários órgãos. Os efeitos mais graves incluem cegueira, convulsões e falência de múltiplos órgãos, podendo levar à morte. O sistema nervoso e o nervo óptico são significativamente afetados, causando perda de visão e sintomas neurológicos severos.

Bebida alcoólica e casos de intoxicação com metanol
Bebida alcoólica e casos de intoxicação com metanol
Foto: Canva / Perfil Brasil

Como os casos de intoxicação por metanol estão ocorrendo?

Recentemente, relatos de intoxicação por metanol em São Paulo destacaram a ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas. Bebidas populares como gin, uísque e vodca foram identificadas em investigações preliminares. Consumidores compraram essas bebidas em estabelecimentos de alta rotatividade, muitas vezes sem saber da contaminação. A contaminação acidental ou deliberada com metanol transformou encontros sociais em tragédias pessoais, destacando a gravidade da situação.

O estudante Diogo Marques acordou sem enxergar nada após uma noite bebendo gin com energético com os amigos. "Acordei, abri os olhos e estava tudo preto, com uma dor de cabeça muito forte", contou em entrevista ao programa Fantástico. Ele ficou internado três dias depois que exames confirmaram a presença de metanol em seu sangue. O amigo de Diego que também consumiu as bebidas, Rafael, segue internado.

Como identificar os sintomas e buscar ajuda médica?

Os sintomas iniciais podem não ser facilmente distinguíveis, variando de dor de cabeça, tontura e náuseas até visão turva e confusão mental. Também falando ao Fantástico, o oftalmologista Fábio Ejzenbaum faz um alerta: qualquer alteração visual após o consumo de bebidas deve ser avaliada imediatamente. O diagnóstico precoce é decisivo para reduzir os impactos na saúde.

O que está sendo feito para combater a adulteração de bebidas?

Autoridades como a Vigilância Sanitária e o Centro de Investigação Toxicológica da Unicamp estão intensificando esforços para identificar a origem das bebidas adulteradas. As investigações destacam a importância de adquirir produtos confiáveis, de fabricantes legalizados. Familiares das vítimas demandam urgência na resolução desses casos e maior fiscalização dos estabelecimentos. Bares e pontos de venda são instruídos a reforçar os controles de qualidade das bebidas oferecidas aos consumidores.

O Ministério da Justiça emitiu nota de alerta, informando que a ingestão de metanol ocorreu em ambientes sociais, com diferentes tipos de bebidas, como gin, uísque e vodca.

O órgão recomendou que bares e estabelecimentos reforcem a vigilância sobre a procedência dos produtos.

"O MJSP reafirma seu compromisso em manter diálogo permanente com o setor privado, fortalecer a cooperação institucional e adotar medidas que garantam segurança aos consumidores brasileiros."

Perfil Brasil
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