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Greve de trens na Espanha é contra a liberalização do setor

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O setor ferroviário na Espanha enfrenta nesta segunda-feira sua segunda greve de 24 horas convocada pelos sindicatos em protesto contra a liberalização do transporte de viajantes aprovada pelo Governo, greve que coincide com a convocada nos transportes públicos de Madri e Barcelona.

O Ministério de Fomento decretou serviços mínimos de 73% nos trens de alta velocidade e longa distância, de até 75% no serviço de Cercanias Madri na hora do rush e de 65% nos trens interurbanos.

Em Madri, esta greve coincide com outras duas parciais que os trabalhadores do metrô farão.

Em Barcelona e sua área metropolitana a jornada será também complicada para a mobilidade urbana já que, pela primeira vez, coincidem em uma convocação de greve os trabalhadores do metrô e dos ônibus, assim como os de Cercanias e Regionais, e os de Ferrovias da Generalitat (Governo regional).

De acordo com o Real Decreto Lei aprovado em 20 de julho passado pelo Governo, a partir do dia 31 de julho de 2013 ficará liberalizado o transporte ferroviário nacional de viajantes.

Neste novo cenário de liberalização e concorrência, o objetivo de Fomento é conseguir um aumento do número de operadores, ampliar o acesso dos cidadãos a serviços de alta velocidade, aumentar as mercadorias transportada e conseguir, portanto, um serviço de qualidade mais competitivo e com menores preços.

No entanto, os sindicatos criticam que os planos do Governo põem em perigo milhares de postos de trabalho e "piorarão o serviço", ao mesmo tempo em que consideram que a liberalização do setor representa uma privatização encoberta.

EFE   
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