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Expulsão da Enel da cidade de SP: uma realidade cada vez mais próxima

Graças à concessionária Enel, o paulistano passou a ter pavor de chuva. Basta aparecerem algumas nuvens pra bater logo o desespero: "Será que vou ficar muito tempo sem energia?". E, realmente isso acontece. Cai uma gota de chuva e a energia acaba. Por horas. Dias...

17 dez 2025 - 09h03
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Graças à concessionária Enel, o paulistano passou a ter pavor de chuva. Basta aparecerem algumas nuvens pra bater logo o desespero: "Será que vou ficar muito tempo sem energia?". E, realmente isso acontece. Além de todo o transtorno pelo temporal em si, o inimigo agora é outro: cai uma gota de chuva e a energia acaba. Por horas. Dias... E, começa o desespero. Liga pra Enel, dão uma previsão (quando dão) e ela não se cumpre. Ligam, mandam mensagem, sinal de fumaça... nada acontece. Comida estragando remédios caros perdendo a validade... Tem sido assim faz um tempo. Um suplício que, pelo visto, tem data pra acabar.

Adeus, Enel
Adeus, Enel
Foto: Divulgação / Perfil Brasil

Adeus, Enel?

Assim, o cenário para a Enel em São Paulo parece ter atingido um ponto de ruptura definitivo. Em uma mobilização conjunta, o governador Tarcísio de Freitas, o prefeito Ricardo Nunes e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram que formalizarão junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o pedido de caducidade — que representa o cancelamento por descumprimento — do contrato de distribuição de energia na capital e em outros 23 municípios da região metropolitana.

A medida drástica é uma resposta direta aos episódios da última semana, quando milhões de paulistanos enfrentaram mais de cinco dias de escuridão. O caos foi provocado pela queda de árvores sobre a rede elétrica durante tempestades, expondo a fragilidade da infraestrutura e a lentidão na recuperação do serviço. AQssim, o governo estadual realizou um diagnóstico detalhado que aponta para um histórico de negligência na prestação do serviço.

"Insustentável"

Para Tarcísio de Freitas, a permanência da empresa tornou-se insustentável. O governador enfatizou que a distribuidora não possui mais condições técnicas ou reputacionais para operar em solo paulista, ressaltando que a população não pode ser constantemente "deixada na mão". O pedido de caducidade é a sanção mais severa prevista na legislação e pode impedir, inclusive, qualquer tentativa de renovação futura pela companhia.

O prefeito Ricardo Nunes reforçou o coro, afirmando que os recentes eventos climáticos provaram que a empresa carece de estrutura e compromisso para lidar com os desafios ambientais modernos. Atualmente, a capital concentra cerca de 75% dos clientes da área de concessão. Segundo Alexandre Silveira, embora o governo federal venha trabalhando na renovação de contratos com outras empresas, como a EDP e a Neoenergia, a situação específica da Enel é considerada um caso perdido devido à perda total de confiança por parte dos consumidores e das autoridades.

Perfil Brasil
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