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'Espécie canalha', diz Lula sobre quem espalha fake news sobre o Rio Grande do Sul

Combate às informações falsas sobre atuação no estado gaúcho preocupa autoridades

15 mai 2024 - 10h50
(atualizado às 11h09)
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Resumo
Lula classifica quem dissemina fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul de "espécie canalha". 149 pessoas já morreram por conta das inundações no estado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem se mostrando irritado com as fake news sobre as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul desde o final de abril. O combate às informações falsas vem sendo uma das principais discussões das autoridades que trabalham no atendimento às vítimas no Estado

"Não sabia que existia uma espécie de ser humano tão canalha como a dos caras que fazem fake news”, afirmou em entrevista ao jornal Globo, durante o intervado de uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília. “É mais fácil falar a mentira e falar mal do que falar a verdade”, continuou o presidente, que viaja nesta quarta-feira, 15, para São Leopoldo, um dos municípios mais atingidos pela tragéda.

Lula classifica disseminadores de fake news como "canalhas"
Lula classifica disseminadores de fake news como "canalhas"
Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO / Estadão

Para conter a disseminação de notícias falsas que vêm atrapalhando os trabalhos no Rio Grande do Sul, o líder petista mobilizou sua equipe para encontrar maneiras de responsabilizar os responsáveis pela propagação desses conteúdos. O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, enviou um ofício ao Ministério da Justiça listando perfis que supostamente compartilharam conteúdo falso sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. Além disso, a Polícia Federal iniciou uma investigação sobre o caso.

Entre as notícias falsas que já circularam pela internet estão informações mentirosas de que o governo havia se mobilizado para multar barqueiros que fazem o resgate das vítimas. Outras fake news incluem a de que o governo federal teria patrocinado o show da Madonna no Rio de Janeiro.

Com 149 mortes já confirmadas e 108 pessoas ainda desaparecidas nas enchentes, o Rio Grande do Sul ainda possui 76 mil pessoas em abrigos. Mais de 2 milhões moradores do estado já foram afetados pelos temporais.

Fonte: Redação Terra
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