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PT fala em “estelionato” com possível rodízio de água em SP

5 out 2014 - 22h48
(atualizado às 23h04)
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<p>Presidente do PT em S&atilde;o Paulo, Em&iacute;dio de Souza, que tamb&eacute;m se pronunicou durante a coletiva de Alexandre Padilha,&nbsp;afirmou que ser&aacute; um &ldquo;estelionato eleitoral&rdquo; se o governador reeleito em SP anunciar o racionamento logo ap&oacute;s o pleito</p>
Presidente do PT em São Paulo, Emídio de Souza, que também se pronunicou durante a coletiva de Alexandre Padilha, afirmou que será um “estelionato eleitoral” se o governador reeleito em SP anunciar o racionamento logo após o pleito
Foto: Paulo Pinto/ Analítica / Fotos Públicas

O presidente do PT em São Paulo, Emídio de Souza, afirmou estar preocupado com o anúncio de um possível racionamento de água que poderá acontecer no estado com a vitória de Geraldo Alckmin. De acordo com o líder petista, será um “estelionato eleitoral” se o governador reeleito anunciar o racionamento logo após o pleito. Muitas cidades, inclusive a capital, já sente o problema da seca nas represas do Sistema Cantareira, porém, o governo do Estado não admite um racionamento.

“Espero que nessa campanha que começou com 25% nas reservas do Cantareira e terminou com 5%, que ele (Geraldo Alckmin) não cometa um estelionato eleitoral de declarar racionamento ao fechar das urnas”, afirmou Emídio, em evento que reuniu algumas lideranças do Partido dos Trabalhadores na região dos Jardins, em São Paulo, e contou com o discurso de derrota de Alexandre Padilha.

Emídio foi questionado se o PT chegou a deixar a eleição estadual de lado para focar na disputa presidencial. Ele negou a crítica e citou a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos comícios de Padilha.

Veja o cenário eleitoral nos estados Veja o cenário eleitoral nos estados

"Não. O PT fez uma campanha enorme em São Paulo. Quantos deputados, presidente Lula fez várias ações, a presidente Dilma veio várias vezes a São Paulo. Nós estamos vivendo uma conjuntura, o PT viveu um massacre nos últimos anos, todo mundo sabe disso", lembrou Emídio. “A demonstração da militância do PT nas últimas semanas atende ao chamado do presidente Lula, de garantir uma campanha massiva nas ruas. Vamos dobrar esse esforço para garantir que o projeto transformador continue com a reeleição da presidente Dilma”, completou.

Comandado por Emídio, membros do partido tentaram minimizar a derrota de Padilha em contrapartida à disputa presidencial entre Dilma e Aécio Neves. Para isso o presidente estadual lembrou a vitória de Fernando Pimentel (PT) no primeiro turno em Minas Gerais, Estado do tucano Aécio Neves. “Derrotamos o candidato tucano no estado dele. Derrotamos, diga-se de passagem, com a presidente Dilma muito acima dele, e com a eleição do Fernando Pimentel no primeiro turno. Não tememos. Vamos fazer uma campanha com a garra de sempre com a garantia de votação que a presidente merece”.

Derrota de Suplicy e queda da bancada petista

Emídio falou também sobre a derrota do senador Eduardo Suplicy, que deixará a casa após 24 anos. O petista perdeu para José Serra (PSDB). "A gente não questiona a decisão do eleitor. Se o eleitor resolveu trocar o Suplicy pelo Serra, nós vamos respeitar. Eu acho que é uma perda tirar um senador com um perfil que ele tem, com a reputação que o senador Suplicy tem, conduta ética dele, pra trocar por alguém que não gosta de cumprir mandatos, eu acho que não é uma boa escolha. Mas a decisão está feita, vamos respeitar. O senador Suplicy continuará dando  contribuição que sempre deu para o nosso partido".

Em relação à diminuição da bancada do PT no Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, que deve acontecer após as eleições deste ano, Emídio admitiu que precisará repensar estratégias do partido e pediu humildade.

"Nós estamos fechando ainda (os números), provavelmente haverá redução que é um fenômeno que está acontecendo no país inteiro, é parte do jogo. O PT tem que ter humildade para reconhecer problemas, o PT tem que ter humildade para reconhecer insuficiências, para poder abrir uma nova etapa da sua história", admitiu.

Fonte: Terra
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