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No RS, Dilma diz que denúncias são tentativa de golpe

10 out 2014 - 18h47
(atualizado às 20h54)
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A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) participou de ato de campanha na região metropolitana de Porto Alegre
A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) participou de ato de campanha na região metropolitana de Porto Alegre
Foto: Daniel Favero / Terra

Um dia após depoimentos relatarem o esquema de desvio de recursos da Petrobras, a candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, participou de ato de campanha na cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, nesta sexta-feira, onde afirmou que “na véspera eleitoral querem dar um golpe”, referindo-se às denúncias que apontam favorecimento do PT, PMDB e PP em licitações armadas na estatal.

“Eles jamais investigaram, puniram e acabaram com esse crime horrível que é a corrupção, e na véspera eleitoral querem dar um golpe, estão dando um golpe, e não podemos concordar com ele”, afirmou a presidente, após desfilar em um carro distribuindo flores para a população.

Dilma percorreu trajeto de uns 700 metros em um carro cumprimentando a população e distribuindo flores
Dilma percorreu trajeto de uns 700 metros em um carro cumprimentando a população e distribuindo flores
Foto: Daniel Favero / Terra

Ainda ao falar sobre as denúncias de corrupção, a presidente disse que foi seu governo que deu condições de investigação para a Polícia Federal (PF), além de afirmar que nos quatro últimos ano de governo do PSDB, quem comandava a PF era um “militante filiado do PSDB. Eles aparelharam a PF, por isso a Polícia Federal investigou pouco, descobriu pouco, prendeu pouco e condenou muito pouco”, disse, referindo-se a Agílio Monteiro, ex-diretor-geral da PF.

Ela fez mais criticas, mas procurou ser didática ao falar sobre o chamado “engavetador geral da República”, “tinha um senhor, o procurador-geral da República, que é quem tem o poder de mandar investigar, mandar o processo para frente e fazer com que os crimes sejam punidos. O que acontecia com esse senhor que apelidaram de engavetador-geral da República, ele engavetada, abria a gaveta, o processo chegava, botava na gaveta, e fechava a gaveta”, disse, tentando ser clara para a população que a acompanhava na caminhada, cantando e lutando pelas flores que ela distribuiu.

Dilma afirmou ainda que seu governo coloca as pessoas em primeiro lugar, “as pessoas estão no centro de tudo, nós não achamos que no centro de tudo está a economia”, mas disse que um dos princípios de seu governo é o de combate à corrupção. 

Fonte: Terra
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