Script = https://s1.trrsf.com/update-1747233309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Eletrobras adota voto múltiplo, o que torna a eleição de novo Conselho menos previsível

Nesse formato, o número de votos de cada acionista é multiplicado pelo de vagas para ser depositado livremente nos nomes de preferência, o que acirra a disputa

28 abr 2025 - 14h53
(atualizado às 18h03)
Compartilhar
Exibir comentários

RIO - A Eletrobras comunicou, por meio de aviso aos acionistas, que a eleição do novo conselho de administração se dará por voto múltiplo. Nesse formato, o número de votos de cada acionista é multiplicado pelo número de vagas para ser depositado livremente nos nomes de sua preferência, o que, na prática, permite concentrar mais votos em um único concorrente, aumentando suas chances e acirrando a disputa.

A solicitação de voto múltiplo, informou a Eletrobras no documento, foi feita por acionistas que, juntos, têm mais de 5% de participação, o mínimo necessário para deflagrar o formato.

A escolha pelo voto múltiplo foi feita por cerca de 25% dos votantes remotos, bem mais que o mínimo necessário - e pode aumentar durante a assembleia, nesta terça-feira, 29
A escolha pelo voto múltiplo foi feita por cerca de 25% dos votantes remotos, bem mais que o mínimo necessário - e pode aumentar durante a assembleia, nesta terça-feira, 29
Foto: Marcos de Paula/Estadão / Estadão

De fato, conforme o mapa de voto a distância, divulgado nesta segunda-feira, 28, a opção pelo voto múltiplo recebeu 260,84 milhões votos favoráveis e 117,42 milhões contrários. Outros 238,9 milhões optaram por abstenção ou voto em branco na matéria.

O total de votos válidos (acionistas privados) é de 1,04 bilhão, visto que o governo não vota para isso. A escolha pelo voto múltiplo, portanto, foi feita por cerca de 25% dos votantes remotos, bem mais que o mínimo necessário. Esse número ainda pode aumentar nesta terça-feira, 29, durante a assembleia.

No cenário de aprovação do termo de conciliação com a União, o mais provável, como mostrou o Estadão/Broadcast, sete cadeiras do conselho estarão em disputa por indicados de acionistas privados com mais de 0,5% do capital acionário. As três restantes ficam reservadas para indicação em separado para o conselho.

O processo tem sido marcado por intensa disputa nos bastidores entre a administração, que indicou uma lista de candidatos, e outros postulantes que tentam se eleger por fora, entre eles o advogado e atual conselheiro Marcelo Gasparino.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade