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Dilma pede para eleitor comparar governo atual à 'era PSDB'

O Nordeste será o ponto de partida da campanha da presidente nesta segunda fase da corrida eleitoral

6 out 2014 - 19h32
(atualizado em 7/10/2014 às 10h58)
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<p>"Compare a minha recessão com a dele, compare os monstros do passado, com o que está acontecendo no meu governo", disse Dilma</p>
"Compare a minha recessão com a dele, compare os monstros do passado, com o que está acontecendo no meu governo", disse Dilma
Foto: Daniel Favero / Terra

A presidente Dilma Rousseff rebateu, nesta segunda-feira, as críticas do PSDB, e pediu que neste segundo turno da campanha, o eleitorado compare o seu governo com o da era FHC, por se tratarem de dois projetos colocados em prática e não de propostas. Nesta segunda fase da corrida eleitoral, o Nordeste será o ponto de partida. Ela passará inclusive pelo Estado de Pernambuco de Eduardo Campos, onde teve o pior desempenho entre os nove Estados da região.

“Vamos ter mais uma vez no Brasil dois projetos se confrontando. E esses dois projetos têm uma peculiaridade: ambos têm práticas de governos que ocorreram, então não vamos comparar só programas, vamos comparar governos muito concretos... Compare a minha recessão com a dele, compare os monstros do passado, com o que está acontecendo no meu governo. Ele pode usar a retórica, mas a realidade vai se impor”, disse a presidente rebatendo as críticas do adversário sobre a situação do País durante o governo petista.

Outro ponto de ataque de Dilma foi o nome de Armínio Fraga para o Ministério da Fazenda, como adiantou Aécio Neves, caso eleito. “Indicar Armínio Fraga é complicado para ele”. Segundo a candidata petista, na gestão de Fraga à frente do Banco Central, a inflação fugiu da meta e a taxa de juros chegou a 45%.

A partir de terça-feira, começa a campanha do segundo turno, quando Dilma se reúne com governadores de sua base eleitos no primeiro turno, além de senadores, e outros políticos de Estados onde não haja disputas entre partidos da base.

“A nossa tendência é começar pelo Nordeste, ir para o Sul, e ir para Minas e São Paulo na sequência”, disse. 

Indagada sobre Pernambuco, afirmou: “nós iremos no tempo necessário para todos os Estados do Nordeste”, para momentos depois completar que seu governo possibilitou uma mudança no perfil daqueles que são maioria no País.

“No Brasil que nós recebemos deles, mais da metade, era composta por pobres e miseráveis. Hoje o Brasil está diferente. De cada quatro brasileiros, três estão na classe média, majoritariamente, ou acima, nas classes A e B. Nós temos, de fato, mudança substantiva no perfil dos que são hoje a maioria no Brasil".

"E quero dizer que uma das regiões que mais cresceram, que mais se beneficiaram disso, foram os nove Estados do Nordeste”, disse.

A presidente afirmou ainda que recebeu uma ligação de Marina Silva, candidata do PSB derrotada no primeiro turno, com quem teve um telefonema “gentil e civilizado". "(Marina) me cumprimentou e disse que tinha certeza de que ambas lutávamos por melhorar o Brasil, em que pese as nossas diferenças”. De qualquer forma, Dilma disse que é uma temeridade falar em apoio, “porque não dependem só de uma pessoa, são várias instâncias". "Temos certeza de que uma parte dos votos vai se dividir entre mim e o candidato”, finalizou.

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Fonte: Terra
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