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Ciro fala em 'reconciliar Brasil' e critica polarização política em sabatina: "Coisa ruim e coisa pior"

Candidato do PDT à Presidência da República criticou polarização dos votos entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) durante sabatina

27 set 2022 - 22h30
(atualizado às 22h59)
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O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) participou de sabatina no 'Jornal da Record' nesta terça-feira, 27
O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) participou de sabatina no 'Jornal da Record' nesta terça-feira, 27
Foto: TV Record/Edu Moraes / Divulgação

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) voltou a criticar a polarização dos votos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Em sabatina no Jornal da Record na noite desta terça-feira, 27, o presidenciável afirmou que a disputa entre ambos seria "escolher entre o coisa ruim e o coisa pior" e que busca "reconciliar o Brasil". 

O pedestista reclamou que o atual modelo econômico e de governança política do país é adotado desde a redemocratização e criticou gestões anteriores. Também afirmou que escândalos de corrupção ocorridos durante governos petistas resultaram na eleição de Bolsonaro. 

"Em cima de uma crise que devastou o emprego, o crédito e o salário das pessoas, há notícia todo dia na televisão de muita roubalheira feita como elemento orgânico do modelo de poder do Lula e do PT, isto é que produziu o Bolsonaro", afirmou durante a entrevista.

Prometendo mudanças, Ciro Gomes afirmou que busca 'reconciliar o Brasil'. "Fazer acordo com esse tipo de gente é prorrogar essa crise. Se eu for eleito, terá acontecido uma revolução no Brasil, nosso povo terá se levantado contra o poderoso sistema".

Na sabatina, Ciro também afirmou que, caso eleito, pretende rever medidas do governo Bolsonaro, como a posse e porte de armas de fogo. "As autorizações vão ser todas revistas. Hoje, essa frouxidão [das regras] está fazendo com que armas pesadas estejam indo parar nas mãos de milícias e de facções que mandam e desmandam sob clima de terror nas periferias do Brasil". 

Também citou que não pretende manter o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, caso vença o páreo. “Ele será convidado a se demitir no primeiro dia do governo. E eu o demitirei se ele não se demitir”, afirmou o candidato. 

Em fevereiro do ano passado, Bolsonaro sancionou a lei que estabeleceu autonomia ao Banco Central. Com isso, os mandatos do presidente e dos diretores da instituição passaram a ter vigência não coincidente com o do presidente da República. Campos Neto tem mandato vigente até 2024. 

Fonte: Redação Terra
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