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Candidato que não tem apreço pelas pessoas não é possível, diz Alckmin

Tucano afirmou ainda que não se pode deixar 'ninguém para trás' e que só é possível crescer com diálogo

30 ago 2018 - 11h27
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RIO - O candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, acusou o candidato do PSL, Jair Bolsonaro (PSL), de "não ter apreço" pelas pessoas. Questionado sobre as declarações do pedetista Ciro Gomes, que chamou o adversário de "Hitlerzinho", disse que a política precisa enxergar as pessoas.

"Um candidato que não tem apreço pelos mais pobres, pelas mulheres, pelos negros, pelos gays, pelos índios e pelas empregadas domésticas não é possível. A política precisa enxergar as pessoas. Não pode deixar ninguém para trás. Se não, é a incivilização. O grande massacra o pequeno. É com diálogo que vamos crescer", disse o tucano.

Alckmin abriu o dia de campanha na Baixada Fluminense, região Metropolitana do Rio, em um encontro com lideranças políticas na casa de shows RioSampa. No palanque, aliados do DEM, PP e Solidariedade, entre os quais nomes citados na Operação Lava Jato, como Júlio Lopes (PP). Na plateia, cerca de 200 pessoas, a maioria cabos eleitorais dos candidatos a deputados federal e estadual da região.

A Baixada tem um dos maiores índices de desemprego do País e o tucano abriu o discurso prometendo investimentos e vagas. "A nossa meta é emprego, emprego e emprego. Trazer mais investimentos para a região", afirmou. "Quero ser o presidente da baixada e fazer a economia voltar a crescer para que os jovens tenham emprego", acrescentou.

Após o discurso, Alckmin declarou que falta confiança para o Brasil receber investimentos. Segundo ele, o mundo tem oferta de capital e os investimentos podem ser feitos com recursos privados. "Temos grande liquidez no mundo e crescimento da economia mundial. No rumo certo, das reformas, Brasil vai ter muito investimento", completou.

Alckmin chegou por volta de 9h e, antes do ato, se reuniu com lideranças dos partidos aliados. Depois, seguiu para o calçadão de Caxias, um dos maiores centros de comércio da região.

Estadão
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