Trabalho obrigatório no SUS deve virar residência médica
A ideia do governo é que a residência médica passe a ser obrigatória no SUS. Proposta será apresentada na próxima semana
24 jul
2013
- 09h58
(atualizado às 10h09)
A ampliação em dois anos nos cursos de medicina, com trabalho obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS), poderão ser transformados em residência médica obrigatória. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, essa é a principal proposta que sairá de uma comissão formada pelo Ministério da Educação (MEC) para analisar as mudanças no curso. "O que estamos discutindo é como fazer esses dois anos no SUS, e a proposta de transformá-lo em uma residência foi a que unificou a comissão", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Composta por representantes das escolas de medicina, pela Associação Brasileira de Ensino Médico e pela comissão de especialistas do MEC, presidida por Adib Jatene, a comissão precisa acertar os detalhes de como funcionaria essa residência. A proposta final deverá ser apresentada na próxima semana. A ideia, segundo Mercadante, é que a residência médica passe a ser obrigatória no SUS. Mas, em vez de funcionar como uma espécie de especialização em medicina pública e generalista, os futuros médicos poderiam escolher já a área em que gostariam de trabalhar, como pediatria, clínica médica ou ginecologia.
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