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OAB: aprovado cumpre promessa e dá boa sorte a candidatos em BH

18 ago 2013 - 14h06
(atualizado às 16h07)
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Aprovado no 10º exame, Thiago Vinícius Pinto Santos distribuiu panfletos desejando boa sorte a candidatos que prestam o exame este ano
Aprovado no 10º exame, Thiago Vinícius Pinto Santos distribuiu panfletos desejando boa sorte a candidatos que prestam o exame este ano
Foto: Terra

Os candidatos que fazem neste domingo o XI Exame Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na Faculdade Fumec, região centro-sul de Belo Horizonte, têm uma torcida diferente para a aprovação e obtenção do registro para exercer a profissão. O advogado Thiago Vinícius Pinto Santos recebeu os estudantes distribuindo um panfleto no qual informava ter sido aprovado no exame anterior e desejava ainda boa sorte aos candidatos. Na hora da abordagem ele ressaltava que não era um panfleto de propaganda e sim um desejo de “boa sorte”.

Santos disse que distribuiu os panfletos para pagar a promessa feita na hora em que fazia as provas do exame que foi aprovado: “Eu coloquei no texto que fui aprovado, desejando ainda boa sorte para todos e em seguida transcrevi a Oração de São Jorge, a mesma que fiz quando fazia as provas do exame,” contou.

“Eu fiz a promessa porque, além do conhecimento, a gente precisa ter fé, que é o mais importante para trazer clareza nesse momento,” continuou. Segundo o advogado, a ideia da promessa surgiu no momento em que “travou” nas questões de Direito Tributário: “Foram justamente as questões que os enunciados estavam com problemas e a OAB teve que aceitar sete peças. Esse enunciado me confundiu, comecei até duvidar de mim. Resolvi então fazer as outras questões e na hora que voltei a fazer as outras percebi que tudo se encaixava. Eu estava muito bem preparado, estudei os últimos três meses em tempo integral, mas quando vi o enunciado confuso, me desesperei. Então orei, fiz a Oração de São Jorge e a promessa,” recordou.

 O advogado disse ainda que, logo que saiu o resultado, conseguiu passar numa seleção para um escritório de advocacia: “Fui até a OAB, peguei o meu registro e comecei a trabalhar,” completou Santos, que disse ainda ter voltado a fazer trabalhos voluntários para pagar a segunda parte da promessa.

Candidatos contam também com a sorte

Se para o recém-formado advogado Thiago Vinícius Pinto Santos a fé e a promessa ajudaram, alguns candidatos que fazem o exame neste domingo contam mesmo é com a sorte, aliada ao conhecimento adquirido nos estudos. O estudante do 10º período de Direito da UFMG, Lucas Eduardo Simões, previu ter dificuldades nas questões de Direito do Trabalho, que segundo ele “não foi ofertado corretamente na faculdade,” reclamou. “Foi um curso superficial,” disse.

O xará dele, Lucas Duarte, está concluindo o curso de Direito na PUC Minas. E também reclamou da qualidade do ensino da disciplina na instituição: “Foi uma matéria que não tive professores bons, isso pode prejudicar,” afirmou.

As amigas Emanuele Azeredo e Amanda Lopes, estudantes do 10º período do curso de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) não concordam com os futuros companheiros de profissão: “(A aprovação) depende mais do desempenho do aluno que da faculdade, apesar que acho que essa prova será mais difícil que a anterior, quando houve um índice de aprovação alto,” ressaltou Amanda. “.Concordo. É a primeira vez que faço o exame, mas acho que não terei dificuldades,” concluiu Emanuele.

Retardatários

Cinco candidatas não conseguiram fazer o exame em Belo Horizonte por terem chegado depois que os portões da Fumec foram fechados às 13h. Irritados com o atraso, nenhuma delas quis falar com a reportagem.

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Fonte: Especial para Terra
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