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Instituições federais de ensino superior apoiam Mais Médicos

2 ago 2013 - 20h02
(atualizado às 20h02)
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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) decidiu apoiar o programa Mais Médicos. O posicionamento foi divulgado nesta sexta-feira, em nota, após reunião plenária da associação em Belém (PA).

A associação entendeu que o programa do governo tem o "mérito de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), voltado para atender a toda a população, principalmente as parcelas mais excluídas do País". A Andifes comprometeu-se a colaborar para o aprimoramento e a implantação do projeto no País.

Infográfico: Revalidação do diploma médico

Conheça a história de médicos brasileiros que se graduaram fora do País e por que é necessário revalidar o diploma para poder trabalhar no Brasil

A Andifes vê como "natural" que as universidades federais sejam interlocutoras na política que tem como objetivo "o respeito aos profissionais de saúde e uma especial atenção para a saúde básica, sobretudo, para a saúde familiar".

Segundo a nota, a Andifes também se posiciona favoravelmente à expansão e oferta com qualidade dos cursos de medicina, a universalização e modificação da estrutura de residência médica, o contrato entre a rede de saúde e o SUS, a revisão dos mecanismos e sistemas atuais de certificação, acompanhamento de avaliação dos cursos e a oferta regular de tutores para o acompanhamento integral dos alunos.

Na manhã desta sexta-feira, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, conversou com os reitores. Ele destacou que a adesão das instituições é fundamental para garantir qualidade aos serviços prestados pelos médicos do programa.

Um total de 41 universidades federais fez a pré-adesão ao Mais Médicos e tem até o fim do mês para confirmar a participação no programa, segundo Mercadante.

Entenda o 'Mais Médicos'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Agência Brasil Agência Brasil
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