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Cubanos receberão entre R$ 4 mil e R$ 5 mil da bolsa do Mais Médicos

26 ago 2013 - 12h29
(atualizado às 15h02)
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A vice-ministra da Saúde de Cuba, Marcia Cobas, afirmou que os médicos cubanos receberão entre 40% e 50% da bolsa de R$ 10 mil oferecida aos profissionais que atuarão no programa Mais Médicos. O governo brasileiro desembolsará a totalidade dos recursos por meio de um convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Em discurso aos médicos que começam nesta segunda-feira um programa de treinamento de três semanas antes de irem a campo, a ministra afirmou que não exporta médicos, mas um serviço de saúde.

“Cuba não mercantiliza. Eles (médicos cubanos) não são desempregados. São empregados e deixaram o seus trabalhos. Quando terminarem aqui eles voltam ao seu emprego. Eles receberão 100% dos seus salários”, afirmou.

Ao se referir ao salário, Marcia Cobas se referia ao salário cubano, que equivale a aproximadamente US$ 27. Quando médicos cubanos atuam em ações no exterior, o salário é destinado a suas famílias e um acréscimo é repassado para garantir sua sobrevivência em outros países. 

É o que conta Oscar Rosales. Com experiência anterior em quatro países, ele afirma que sua família fica amparada em seu país. Ele não revelou quanto receberia no Brasil. “O suficiente para garantir minhas condições de vida, transportes e as necessidades básicas”, limitou-se a dizer.

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo na residência em que os profissionais atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Terra
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