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Todos concordam que nenhuma
grande mudança social se faz sem educação.
Mas, apesar dos avanços obtidos em dez anos
de Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
os indicadores mostram que há vários
desafios. Evasão, repetência e necessidade
de tornar as aulas mais atraentes para os alunos são
alguns.
Segundo dados do Ministério da Educação,
nesta década, a taxa de evasão escolar
caiu de 6% em 1990 para 4% em 1997 e e a de repetência
de 34% para 23%. A proporção de jovens
de 7 a 14 anos matriculados em escolas públicas
e particulares passou de 86,1% em 1991 para 95,4%
em 1999 e o analfabetismo na faixa de 15 a 19 anos
diminuiu de 12,2% em 1991 para 4,8% em 1998.
Longe do campo das estatísticas, a realidade
parece mais dura. Pelo menos 1 milhão de crianças
de 7 a 14 anos estão fora da escola e o analfabetismo
continua a preocupar os especialistas, assim como
os desníveis entre as zonas rural e urbana
e as regiões do País. Também
sobram críticas à qualidade do ensino
e o fracasso escolar, representado sobretudo pela
repetência, tem reflexos na evasão e
conduz ao "engarrafamento no fluxo" de alunos.
Redação
Terra / O Estado de S. Paulo
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