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Os direitos das crianças e dos adolescentes são cumpridos como prevê o Estatuto?

 

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ARTIGO
ECA comemora 10 anos

Existem várias iniciativas nacionais e locais sendo preparadas para lembrar que no ano que vem o Estatuto da Criança e do Adolescente faz 10 anos. O que as entidades, conselhos, governos podem fazer? Comemorar? Lamentar? Esquecer? Divulgar? Modificar a Lei?

Existem várias iniciativas em andamento e assuntos polêmicos sendo debatidos - diminuição da idade penal para combater a criminalidade, erradicação do trabalho e exploração sexual de crianças e adolescentes, tráfico e uso de drogas, o papel da escola e da educação na formação infanto-juvenil - e muitas pessoas estão sinceramente envolvidas e interessadas para que exista melhor qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes.

Destaque para o Projeto 10 Anos do ECA - Avaliar resultados e projetar metas que reúne esforços de dezenas de entidades que desenvolvem a sua ação inspiradas nos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente. O Projeto, que também conta com a participação da REBIDIA/Pastoral da Criança, foi dividido em cinco grupos de trabalho: Os Direitos na Lei, Políticas Sociais Básicas, Sistema de Garantia de Direitos, Participação de Crianças e Adolescentes, Comunicação.

O que a sua comunidade vai fazer para que os direitos assegurados no Estatuto sejam de fato colocados a serviço de nossas crianças e adolescentes? Em se tratando do assunto, a sua prefeitura possui um plano de metas e previsão de recursos? Existe um levantamento do que está sendo feito e o que precisa ser iniciado? As escolas ensinam sobre o Estatuto? Existem Cartilhas dos Direitos e exemplares do Estatuto para os alunos? Os pais e mães participam de discussões com alunos e professores? Que medidas preventivas de violência recebem investimento? São organizados debates com todos os segmentos da sociedade e do governo? O Conselho de Direitos e Tutelar trabalham atuam de forma integrada? Existem experiências bem sucedidas que poderiam servir de exemplo para outras localidades? Os meios de comunicação disponibilizam espaço para uma informação positiva e construtiva sobre a infância e adolescência?

No próximo ano vamos aproveitar os 10 anos do Estatuto para garantir que a Lei que já existe seja aplicada de maneira séria e adequada. Mas, não basta boa intenção, Estado e sociedade precisam se envolver e se ajudar para resolver os problemas que atingem as milhares de crianças e adolescentes deste país. Neste sentido, a mobilização dos conselhos e sua participação são fundamentais.

Clóvis Boufleur
Assessor da Rebidia
Rede Brasileira de Informação e Documentação
sobre a Infância e Adolescência

A Rebidia foi fundada em 1996, numa parceria entre a Pastoral da Criança, Fundação Fé e Alegria e Fundação Grupo Esquel. Hoje dá suporte e orientação a conselheiros municipais de todo país através da Internet (www.rebidia.org.br), de um boletim impresso e de cursos de capacitação e atualização, procurando promover a dicussão sobre as políticas públicas.

 
 
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