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Pesquisa apresenta dados e valores de locação residencial em São Paulo

27 jul 2017 - 09h49
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Os contratos de aluguel assinados em junho na cidade de São Paulo se mantiveram praticamente estáveis, frente à ligeira redução de 0,05% em relação ao mês anterior. Os dados são da Pesquisa de Locação Residencial realizada mensalmente pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Foto: DINO

Segundo secovi, somente os imóveis de dois quartos apresentaram alta: 0,20% do seu valor.

"Os números demonstram que, aos poucos, o mercado de locação está reagindo positivamente. A perspectiva é de melhora gradual nas variações mensais, ainda neste segundo semestre", afirma Luiz Eduardo Perna e Ronnie Sang sócios do Loopimóveis.com.

Na análise por tipologia, os imóveis de um e três dormitórios sofreram decréscimo de 0,20% e 0,35%, respectivamente. Somente os imóveis de dois quartos apresentaram alta: 0,20% do seu valor em junho, em comparação a maio deste ano.

Garantias locatícias e velocidade de locação

No período analisado, a garantia mais utilizada pelos inquilinos foi o fiador, responsável por 46% das locações efetuadas. O depósito de até três aluguéis respondeu por 37% dos contratos e o seguro-fiança, por 17%.

O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até a assinatura do contrato de aluguel, indicou período de ocupação entre 17 e 44 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram às casas e os sobrados: 17 a 41 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento, de 25 a 52 dias.

Tatuapé

Mensalmente, a Pesquisa Locação Residencial do Secovi-SP analisa dados históricos dos valores negociados por bairros.

Em junho, a região avaliada foi o Tatuapé. Os imóveis em bom estado de conservação, com vaga de garagem e que foram contratados no Tatuapé registraram, no mês, valor médio por metro quadrado de R$ 26,43 para um dormitório; R$ 22,53 para dois dormitórios e de R$ 19,70 para três dormitórios enquanto que os preços registram redução de 6,66%. Em abril, os imóveis mais vendidos no Estado de São Paulo custaram aos compradores até R$ 300 mil em média, segmento que representou 56,96% do total de casas e apartamentos vendidos.

O preço médio do metro quadrado de mais de 60% das unidades vendidas foi de até R$ 4 mil. A pesquisa do Portal Imobiliário Loopimóveis.com foi feita com 1.103 imobiliárias.

"A queda dos juros vai baratear os empréstimos, reduzir o peso da dívida pública e assim permitir que mais recursos fluam para os financiamentos via bancos privados, que precisam aumentar sua participação no mercado de crédito imobiliário, até agora dependente da Caixa", justifica os sócios Ronnie Sang e Luiz Eduardo Perna.

Usados mais vendidos

A pesquisa realizada pelo Portal Imobiliário Loopimóveis.com mostrou que em abril foram vendidos no Estado de São Paulo mais apartamentos (63,92% do total) do que casas (36,08%) nas 37 cidades pesquisadas.

O crescimento de 17,95% nas vendas sobre março foi puxado pelo desempenho da Capital (+ 143,55%), do Interior (+ 25,08%) e das cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 39,69%). No Litoral houve queda de 30,16%.

Os donos dos imóveis concederam descontos médios sobre os preços originalmente pedidos para venda de 7,13% em bairros de áreas nobres, e de 10,02% em bairros de áreas centrais e de 9,82% em regiões mais afastadas.

A variação acumulada de Julho de 2010 a Julho de 2017, para os imóveis de 3 dormitórios, registrou

crescimento de 40% enquanto a variação média no município foi de 49,8% e o IGP-M de 51,7%, no mesmo

período analisado.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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